segunda-feira, 18 de março de 2019

O diminuto Supremo


Depois das patacoadas de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, a palavra supremo ganhou o significado contrário. Pois um dos antônimos de supremo é diminuto.

Espera-se que os movimentos de rua consigam derrubar não só a empáfia e a arrogância destes pretensos defensores da nossa Constituição, mas também mudar a fórmula de fazê-los chegar ao cargo, trocando indicações políticas por meritocracia.


Caso se confirmem as graves acusações que pairam sobre o antipático Gilmar Mendes (enriquecimento ilícito, conluio com criminosos, protecionismo a amigos e parentes), a suprema corte brasileira, que já tem seu nome manchado graças às decisões estapafúrdias e até desonestas de outros quatro ministros, deveria ser fechada para balanço e reaberta apenas quando da substituição por novos integrantes. 


Muito provavelmente as mudanças que ocorrerem naquela tribunal se refletirão em maior agilidade, mais confiança em suas sentenças e um brutal enxugamento das despesas - inclusive no número de funcionários apaniguados, uma mordomia incabível para um país como o nosso, que mal consegue manter a cabeça à tona no meio das suas incontáveis dívidas.


Quem acompanhou o trabalho da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) de Porto Alegre no julgamento do recurso do ex-presidente hoje presidiário, certamente se surpreendeu com a objetividade, a seriedade e a coerência do seu trabalho - em contrapartida aos longos, enfadonhos e tergiversantes discursos que ocorrem no STF. Que sirva de modelo!

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