sábado, 20 de fevereiro de 2021

A "pobre" Alemanha e seu Tribunal Superior

 

As decisões emanadas do nosso Superior Tribunal Federal têm deixado muita gente com o cabelo em pé, a pulga atrás da orelha, a boca aberta e o queixo caído.
O STF é a terceira e última instância para julgamentos e infelizmente tem-nos premiado com decisões estapafúrdias, incongruentes e até inaceitáveis. As mais escandalosas referem-se à soltura de políticos corruptos que deveriam cumprir penas na prisão. Outros nem chegam a ser julgados. Essas decisões são divulgadas dia sim, dia não, pela mídia.
O portal do alemão Deutsche Welle nos explica como opera o Supremo Tribunal da Alemanha (que como todos nós sabemos, é um dos países mais ricos do mundo e, após o vergonhoso episódio do Holocausto, ajustou suas leis e preceitos buscando as mais eficientes soluções para que a verdadeira justiça prevaleça sempre):

"A mais alta instância da Justiça alemã é o Tribunal Constitucional Federal. Para reafirmar sua independência em relação ao Poder Executivo, sua sede não coincide com a capital do país e fica em Karlsruhe.
Ao Tribunal Constitucional Federal competem os casos de litígio entre federação e estados e entre diferentes órgãos federais, assim como pedidos de dissolução de partidos políticos que sejam considerados uma ameaça à ordem liberal e democrática.
A corte também julga questionamentos de constitucionalidade das leis federais e estaduais e dá a palavra final em reclamações de violação dos direitos fundamentais dos cidadãos. Estes podem recorrer ao tribunal apenas como última instância.
Ao contrário do Brasil, os juízes do Tribunal Constitucional alemão possuem período predeterminado de atuação na mais alta instância jurídica do país. Eles exercem mandatos de 12 anos, sem direito a prorrogação. A corte é dividida em duas turmas (ou senados), com oito magistrados cada. A metade dos juízes é escolhida pelo Bundestag (câmara baixa do Parlamento) e a outra, pelo Bundesrat (câmara alta)."

O Brasil deveria copiar modelos que deram certo em outros países. Aí não teríamos ministros no STF que jamais foram juízes, não teríamos ministros indicados pelo Executivo e não teríamos de aturar os vários incompetentes que lá do alto de sua imponência promulgam suas sentenças enviesadas por anos e anos a fio.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Os deputados federais e a pandemia: contribuição zero!

 

Basta analisar um holerite dos ganhos desta casta privilegiada dos mais de 500 deputados federais que nosso país sustenta para concluir que se os seus ganhos se reduzissem à metade (e já seria uma fortuna, comparada aos pobres proventos da população em geral), o valor acumulado desta economia certamente ajudaria bastante o caixa do governo para  pagamentos de novo auxílio emergencial.
Somem-se ainda as extravagantes viagens aéreas subvencionadas pelo dinheiro da Câmara, os valores pagos a um número absurdo de assessores e aspones de cada parlamentar e deixe sua imaginação fluir. 
Bóris Casoy diria: "é uma vergonha!".
Este seu blogueiro por diversas vezes já externou a opinião de que a Câmara Federal estaria muito bem servida com apenas 1/4 dos deputados. Seriam pouco mais mais de 100 cabeças representativas dos seus Estados para decisões mais ágeis, menos corrupção e muito menor custo. Muito menor!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Do fundo do baú: entrevista à Rádio UEL FM, em 2005

 

2005 foi o ano do lançamento do meu primeiro livro de contos, "Encontro na barca e outras histórias de bahr". A jornalista Patrícia Zanin, da Rádio UEL FM de Londrina, convidou-me para uma entrevista, quando li um comecinho do conto "Danças do Passado", que já havia sido premiado pela UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba e selecionado para ser incluído em antologia daquela entidade.
Na entrevista  respondi a várias  perguntas formuladas pela jornalista.