segunda-feira, 29 de abril de 2019

Vontade de assassinar a Vivo!

Levantamento do Estadão mostra a Vivo como a operadora com maior
número de reclamações dos clientes
Se a empresa de telefonia Vivo fosse uma pessoa, provavelmente não estaria mais em pé. Teria sido abatida por milhares de pessoas que nutrem o mesmo sentimento de ódio que eu. 

Pois já  há cerca de um mês essa empresa passou a perturbar meu sossego com  dois e até três telefonemas diários, inclusive aos domingos, tanto no meu aparelho fixo, como no celular. Para não serem identificados e por consequência barrados nas ligações, eles se valem de números não repetidos, com DDDs de localidades das mais diversas. 

Ao atender, constatamos que é uma gravação, impelindo-nos a falar com algum atendente. Querem por que querem que  eu troque de operadora e me torne cliente Vivo. Como não encontrei nenhum número de telefone ou um e-mail que nos permita falar com a diretoria ou, de alguma forma, solicitar que a empresa pare de me atormentar, decidi ouvir o termino da gravação  e aí, sim, falar com o atendente. Por duas ocasiões soltei o verbo com uma intensidade tal que as genitoras deles devem ter sentido a minha ira. Seja lá onde estiverem. Até no túmulo!

Então, como não adianta nada deixar de atender às chamadas da Vivo, coloco o problema na rede para quem quiser ler. Na esperança de que algum diretor ou graduado daquela empresa também o leia.

Nota zero para a empresa que deve estar assessorando a Vivo e inventou essa fórmula idiota de agredir as pessoas. Pois propaganda bem feita é aquela que atrai o consumidor, seja pela qualidade dos serviços, seja pela beleza da linha, seja por indicações de terceiros, seja por motivações psicológicas, seja pelo atendimento das suas demandas. Quem quer que tenha sugerido à Vivo esta agressão, está direcionando a empresa a um buraco negro, sem volta. Pois quem nutre raiva a respeito de algum produto ou alguma empresa, dificilmente esquecerá a irritação pela qual passa ou passou. O revide virá em algum momento. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Medicamentos mais baratos = menos demanda por hospitais

A foto mostra um pequeno emplastro aplicado no ombro contra a dor, cujo custo - já com descontos - é de cerca de R$35,00 cada unidade. Como o médico recomenta trocá-lo a cada semana, seu custo mensal chega a R$140,00.

A baixa renda e o alto custo da maioria dos medicamentos fazem com que cada vez mais brasileiros abandonem seus tratamentos, restando-lhes apenas tentar soluções em postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Alguns casos tornam-se tão graves sem a medicação que é necessária a internação e não são poucas as situações que poderiam ter sido controladas preventivamente, mas transformam-se em casos de alta complexidade.


O governo oferece medicamentos sem custo através da Farmácia Popular, mas a lista é tão restrita que muitas das receitas dos médicos não são atendidas.


E como o próprio governo poderia facilitar a vida dos brasileiros? Teria que ser elaborado um cálculo comparando o quanto de arrecadação os impostos sobre medicamentos representam para o tesouro, comparativamente aos custos de internação em hospitais. Com toda certeza, o resultado favorecerá a nossa saúde, inclusive abrindo espaços de atendimentos nos hospitais. Em resumo: medicamentos mais baratos = menos demanda por hospitais. 


sábado, 13 de abril de 2019

O poder de fogo das milícias cariocas


No Brasil, milícias são grupos de pessoas que realizam patrulhas contra narcotraficantes, geralmente em regiões onde o Estado não está presente com serviços básicos à população – como a própria segurança pública. Fato bem marcante no Rio de Janeiro, onde o Estado se ausentou, se omitiu e os próprios governantes saquearam os cofres públicos.

Ao substituírem o Estado, as milícias criaram a cobrança de taxas de proteção contra roubo ou a venda de drogas; exploração clandestina, cobrando e dominando os serviços de gás, televisão a cabo, máquinas caça-níqueis, cocos verdes, crédito pessoal, imóveis e transporte alternativo; oposição aos narcotraficantes e ao domínio territorial de facções; é uma segurança alternativa composta por policiais, bombeiros, vigilantes, agentes penitenciários e militares, tanto os já fora de serviço ou ainda ativos.

Por causa do desmoronamento de dois edifícios, descobrimos que praticamente toda aquela área é composta por dezenas e dezenas de construções - com cinco ou mais andares - erigidas e vendidas por milicianos, todas irregulares, sem alvará, sem licença, sem projetos, sem análise de solo, sem cálculos de estruturas e sem nenhum controle por parte do Estado. Pode-se notar que os prédios não obedecem aos padrões normais de construções, como a distância lateral entre um e outro, aparentando não oferecer luz solar para a maioria das unidades laterais.

Incompreensível a omissão do Estado: onde estavam a Prefeitura, o Judiciário, a OAB, o governador, a polícia, a fiscalização, o controle? Hoje, a possibilidade de acompanhamento das invasões de áreas de preservação e e construções irregulares através de satélites e via Google inviabiliza qualquer tentativa de explicações, de desculpas ou de alegada ignorância do poder público.

Medo. Esta é a explicação mais plausível. As autoridades têm medo das milícias e dos milicanos, omitindo-se, escondendo-se, ignorando propositadamente aquelas ações ilegais e irregulares. Vergonhoso para nosso país!


Foto: AP Photo/Renato Spyrro

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Delfim Neto, 90 anos: cabeça ótima


Quem assistiu ao programa Roda Viva da TV Cultura deste dia 8 de abril, provavelmente se espantou com a lucidez e o bom humor do ex-ministro Delfim Neto, que estará completando 91 anos em maio.

Para quem não sabe, Delfim foi membro da equipe de planejamento do governo paulista de Carvalho Pinto em 1959, membro do Conselho Consultivo de Planejamento e do Conselho Nacional de Economia que assessorava o presidente Castelo Branco em 1965. Foi secretário de Fazenda do governo paulista de Laudo Natel em 1966 e 1967, ministro da Fazenda de 1967 a 1974 e embaixador do Brasil na França entre 1974 e 1978, ministro da Agricultura em 1979 e do Planejamento de 1979 a 1985. Deputado constituinte por São Paulo de 1987 a 1988 e federal por São Paulo até 2007.

Muitas pessoas acreditam que sua biografia tenha sido manchada quando, em dezembro de 1968, Delfim foi um dos signatários do Ato Institucional nº 5 (AI-5), decreto da ditadura militar que conferiu ao presidente da república o poder de intervir nos estados e municípios, suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.

Leitor voraz, sua mania por livros resultou em uma coleção de 250 mil exemplares, que foi integralmente doada à biblioteca da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP, Universidade de São Paulo, em 2014. “Apenas devolvi à faculdade um pedacinho do que ela me deu”, disse Delfim Netto,

Entre os incontáveis artigos publicados sobre Delfim Neto, pode-se citar este exemplo: Luís Artur Nogueira publicou na Revista IstoÉ o artigo "O economista mais poderoso do Brasil", em 2008.

E por que este registro? Para mostrar que sim, pessoas nonagenárias ainda podem ser produtivas, ter a cabeça boa e, principalmente, podem manter seu bom humor.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Sadismo na apresentação de pesquisa

Lulistas e bolsonaristas se engalfinharam
na Av. Paulista (do vídeo G1)

O programa Fantástico da Globo exibiu neste domingo uma pesquisa encomendada à Data Folha avaliando o Governo Bolsonaro, que foi apresentada pela sua dupla de apresentadores com nítidas conotações sádicas, em detrimento do presidente. O que se estranha é o fato de que o Data Folha nem aguardou que o governo completasse 100 dias, quando é esperada uma demonstração de realizações e de projetos a serem alcançados, trazendo mais luz e informações aos brasileiros.

Eis a pesquisa:

Avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):

Ótimo/bom: 32%
Regular: 33%
Ruim/péssimo: 30%
Não sabe/não respondeu: 4%

Pesquisa do  instituto de opinião pública Paraná Pesquisas, de 28/03/2019, mostra números um pouco diferentes:

Ótimo/bom: 37,5%
Regular: 32,2%
Ruim/péssimo: 27,5%
Não opinaram: 2,8%

O que é possível notar nas duas pesquisas, são as cifras das respostas "ruim/péssimo", que giram em torno de 30%. Esta porcentagem corresponde ao público cativo de eleitores do PT, o qual, por melhor que fosse o governo Bolsonaro ou de outro presidente eleito fora daquele partido, jamais responderia com números diferentes. O radicalismo do "NÓS X ELLES" continua acirrado.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Para que serve mesmo a tal "falta de decoro" de parlamentares?

O paspalho/a Zeca Dirceu
O ministro Paulo Guedes e sua equipe perderam meses estudando e analisando a melhor fórmula para apresentarem um projeto que reduza o déficit nas contas da previdência social.

O ministro foi à Câmara dos Deputados para apresentar o projeto e se deparou com uma oposição raivosa, ensandecida, cuja preocupação maior foi a de ofender o representante do Executivo.


Dentre os paspalhos da oposição que usaram da palavra, estava Zeca Dirceu, filho do terrorista / delinquente / corrupto Zé Dirceu. Extrapolando sua licença para arguir e dirimir dúvidas, eis que o deputado partiu para sérias acusações verbais, ofendendo o ministro.


Se realmente existe a letra da lei abrangendo a "falta de decoro", o mínimo que se espera é a cassação do paspalho Zeca Dirceu (aliás, pela análise das suas fotos inseridas nas redes sociais, resta a dúvida se devemos escrever ele ou ela, paspalho ou paspalha?). 


Uma lástima que a Câmara dos Deputados abrigue ainda esta laia de gente. Zeca Dirceu, Gleisi, Benedita da Silva, Paulo Pimenta, Erika Kokay, Jandira Feghali, Maria do Rosário... irghhh. O povo não sabe mesmo votar!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Que m... de oposição!


Assistindo ao embate de ontem entre o Ministro da Economia Paulo Guedes e aquele grupelho mal-educado da velha oposição, qualquer um chega à conclusão do porque nosso país nunca irá para frente e será sempre um rebotalho do Terceiro Mundo.

Formada por deputados ligados aos velhos governos petistas-esquerdistas, o que se viu foi uma tentativa insana de bloquearem a discussão sobre a reforma da Previdência, ignorando a premência desta reforma, que eventualmente poderá aliviar os cofres do governo, resultando em mais verbas para outros investimentos.


O ápice deste embate foi a fala de Zeca Dirceu (só podia mesmo ser do PT), filho do bandidaço Zé Dirceu, que ofendeu o ministro Guedes afirmando que este é “tigrão com aposentados, idosos, agricultores e professores e 'tchutchuca' quando trata dos mais privilegiados do país, banqueiros e rentistas".


Se a reforma será ou não satisfatória e se os números resultantes da proposta são ou não verdadeiros, só saberemos com discussões técnicas e análises de economistas e técnicos abalizados. Mas esta oposição, formada por congressistas que levaram nosso país ao caos, partícipes da desadministração, dos descaminhos e da corrupção e/ou dos corruptos que reinarem no país por quatro gestões, mostra a que veio: torpedear toda e qualquer iniciativa do novo governo, mentir para seu eleitorado e seguir seu lema de "quanto pior, melhor".


(Foto G1 Globo)

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Decurso de prazo


Essa é a palavra mágica que faz com que políticos corruptos se safem de condenações no Supremo Tribunal Federal. Até fevereiro de 2018, 96% das ações penais contra parlamentares-réus acabaram sem punição.

Uma análise mais profunda mostra que a maioria desses investigados nem precisa se preocupar com processos que os envolvam: a existência do chamado "foro privilegiado" para os políticos com mandato adia o risco de punições e resulta nas suas absolvições por decurso de prazo. Pois o STF é extremamente lento e os processos vão se acumulando. 


Basta assistir a uma sessão de julgamento naquele tribunal, acessível a qualquer pessoa através da TV Justiça: quanto mais importante a figura pública em julgamento, tanto mais tempo é utilizado por cada ministro para análise e justificativa do seu voto - talvez uma atitude consciente ou inconsciente de exibicionismo. Com isso, processos e mais processos vão se acumulando.