quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Verdades e mentiras

Entre as "news" e as "fake news" sobre o Corona Vírus é bom ouvir este comentário do jornalista Augusto Nunes. Será que a China está falando a verdade sobre o número de infectados, o número de mortes e a gravidade do vírus? Tire as suas conclusões.

sábado, 25 de janeiro de 2020

Deixar como está para ver como é que fica...

Educação no Japão: um contraponto à educação brasileira
Não há mais desculpas: a educação brasileira está desastrosa - há muito e muito tempo.

Do alto das minhas oito décadas de vida, que abrangem quatro gerações diferentes (cada geração é renovada de 20 em 20 anos), vejo que neste longo período os governantes pouco se preocuparam e continuam a não se preocupar em melhorar a qualidade do ensino no Brasil.

É por isso que em pleno ano de 2020 se ouve frases como:

- Nóis veio para aqui
- A gente sabemos disso
- Nóis vamo se protegê
- Eu gosto de salchicha
- Eles foi no adevogado
- O médico mandô tomá pírula.
- Ela foi estrupada.
- Num tem pobrema
- Ontem comi mortandela

E por aí vai. Em 1950, metade da população brasileira era analfabeta, índice que caiu para 39,7% em 1960. Em 2015, pesquisas indicaram 8% de analfabetos, que correspondiam a 16 milhões de pessoas (segundo o IBGE).

Em 2017 (e nada deve ter mudado nestes últimos dois anos) o analfabetismo no Brasil atingia 7,0% da população ou cerca de 11,5 milhões de pessoas. Há que se considerar ainda o número absurdo de analfabetos funcionais, que falam errado e não entendem nada daquilo que leem.

Sinto uma facada no peito a cada vez que ouço entrevistados - principalmente a população das periferias - falando errado e, pior, repórteres e apresentadores de tevê desfilando igualmente a sua ignorância em relação à língua portuguesa.

Em contrapartida, sabemos que a rotina das crianças no Japão é intensa e envolve muito mais do que abrir os livros e estudar. Na escola, os pequenos realizam atividades em tempo integral. E aprendem a sua importância no mundo, o que resultou no enorme desenvolvimento que aquele país apresentou nas últimas décadas.

Escolas existem. Professores existem. Livros existem. Parece que falta orientação aos pais e disciplina para manter crianças assistindo às aulas, despertando-lhes mais interesse e curiosidade em ampliar seus conhecimentos. Falta também vontade política dos governantes para colher melhores resultados dos alunos. 

O lema da inércia governamental é deixar como está para ver como é que fica...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A leninista


É absolutamente inacreditável que alguns poucos brasileiros elejam para deputada uma ignorante da laia de Talíria Petrone (PSOL-RJ) que, provavelmente alheia à História, colocou nas redes sociais elogios e homenagens ao ditador Vladimir Lênin, maníaco que ajudou a construir a comunista União Soviética (URSS). 
A tarefa que Lênin tomou para si, inicialmente, foi adaptar a teoria marxista do século XIX à realidade russa do século XX e provar que - ao contrário das teses de Marx - uma revolução comunista era possível também num país como a Rússia, onde o capitalismo mal dava seus primeiros passos. 
Era o início da ditadura de um partido único, que esmagaria com violência qualquer oposição. Para isso, Lênin criou a Tcheka - uma polícia política secreta, cujos espiões não só tinham plenos poderes como deles usavam e abusavam. 
O novo regime promoveu o armistício com a Alemanha, em março de 1918, mas a Rússia já se encontrava em estado de guerra civil, com os "brancos" (contra-revolucionários) enfrentando os "vermelhos". 
Para enfrentar a situação, Lênin instituiu o chamado "comunismo de guerra" (1918-1921).
Os crimes políticos do governo de Lênin só foram revelados (e ainda parcialmente) com o fim do regime soviético em 1991.

Há 96 anos perdíamos Lênin, o principal líder da revolução russa de outubro de 1917. O cara que ousou substituir o poder do Czar, o Rei, pelo de Conselhos de Operários, Soldados e Camponeses - os Soviets. A revolução foi traída, mas Lênin, pelo exemplo e pelos escritos, é eterno.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

"A nível de"


Sou um modesto escrevinhador. 
Sim, cometo meus erros na difícil língua portuguesa.
Mas outros cometem muitos, muitos mais.
Basta acompanhar os escritos do Facebook. Entre besteirol e textos mais sérios, a infinidade de erros de ortografia, de usos indevidos dos verbos, erros de concordância e outros, são um prato cheio para um professor da língua portuguesa.
Uma das calamidades linguísticas que herdamos da turminha do PT é a expressão "a nível de". O nove dedos adorava usar esta expressão, mas há que se dar o desconto a ele pela sua falta de escolaridade. O surpreendente foi a melhora na sua comunicação com o passar do tempo. Restou nos seus discursos e falas a expressão "a nível de ". E algumas outras barbaridades.
Pois ontem, 20/01, tive o enorme prazer de acompanhar a entrevista do programa Roda Viva com o Ministro da Justiça Sergio Moro. Apesar de torpedeado por alguns jornalistas mais preocupados em polemizar ao invés de buscar informações e realizações do entrevistado, Moro deu um banho de coerência, simplicidade e objetividade.
Só fiquei chocado com uma das respostas: o Ministro usou a expressão "a nível de". Provavelmente, de tanto ouvirmos esta expressão, nós acabamos assimilando e incorporando-a à língua portuguesa. Com erro e tudo.
Pior são repórteres da televisão que, ao se referirem à contaminação das águas do Rio de Janeiro usam a expressão "se proliferam". Na língua culta, nada "se prolifera", apenas prolifera.
Então, "a nível" de acertos, estamos cercados de erros por todos os lados.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O fim dos empregos. A culpa é dos governantes e sindicatos



Todos nós sabemos que a maioria dos nossos governantes não são luminares do conhecimento. Muitos não têm curso superior e a grande maioria nem lê. Eles fogem dos livros como o diabo da cruz.
Pois ainda no ano de 1995 a Makron Books (brasileira) publicava o livro “Fim dos Empregos”, escrito por Jeremy Rifkin (tradução de Ruth Gabriela Bahr z”l) e publicado nos Estados Unidos em 1994. Rifkin é uma espécie de profeta do futuro, autor de mais de uma dezena de livros sobre tendências econômicas.
Em “O Fim dos empregos”, Jeremy Rifkin apresentava uma visão um tanto preocupante, e, ao mesmo tempo, esperançosa do futuro. Ele previa um futuro não tão brilhante: a sociedade caminhando para um declínio dos empregos. Esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão repondo máquinas nas atividades anteriormente efetuadas por seres humanos. Para ele, apenas um pequeno número de trabalhadores no setor da informação e do conhecimento, iria prosperar, já que o seu “know-how” será cada vez mais necessário na criação, desenvolvimento e manutenção dos equipamentos necessários à automação. Os profissionais da tecnologia se constituiriam em uma nova elite da sociedade.
Parece que Rifkin acertou em cheio! Aqui no Brasil os índices de desemprego são alarmantes, as vagas que estão desaparecendo, principalmente nos níveis mais baixos da produção, afetaram as taxas de criminalidade, já que o desempregado sem esperança aflui às ruas em atitudes de descontentamento e violência. Rifkin já previa que 2020 seria o ano em que virtualmente se esgotarão as possibilidades de emprego.
Se tivessem lido “Fim dos Empregos”, nossos governantes e dirigentes de sindicatos provavelmente teriam a percepção do que estava por vir. Poderiam ter programado para esta enorme massa de trabalhadores treinamentos, desenvolvimento de novas aptidões e proposto caminhos diferentes. Mas graças à incompetência, a inércia e a falta de leitura as coisas simplesmente aconteceram.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

José Reis, ciência e genialidade


Cientista, médico, professor, escritor, poeta, tradutor, homem público, ex-diretor do Instituto Biológico de São Paulo, fundador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, José Reis deixou um legado científico inestimável.


Palestra proferida por Julio Ernesto Bahr na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina enfocando a figura inigualável do Dr. José Reis.