quinta-feira, 22 de julho de 2021

A realeza sobrevive na política

Não há limites para os políticos sanguessugas brasileiros: além de tentarem aumentar o valor das verbas de campanha, é permitido que um senador com cadeira cativa naquela casa legislativa nomeie sua mãezinha como suplente.

A legislação do Senado determina que "para senador, cargo definido pelo sistema majoritário, os dois suplentes são escolhidos previamente. É comum a escolha de parentes, cônjuges e financiadores de campanha para esses cargos". 

Pois é. A escolha do senador Ciro Nogueira pelo presidente Bossalnaro para o cargo de ministro da Casa Civil irá beneficiar a mãe do parlamentar, Eliane e Silva Nogueira Lima,  primeira suplente do cacique do Centrão, que irá assumir o seu mandato enquanto ele estiver licenciado do Legislativo. Eliane tem 72 anos e é natural de Teresina, capital do Estado do Piauí. Experiência política? Zero!

A realeza brasileira é aquela elite que fatura alto, alto demais. São salários astronômicos, verbas de representação, auxílios moradia, saúde, gasolina, verbas para contratação de assessores (os aspones, que em geral nem vão ao gabinete) e tantas outras regalias que não são dadas ao conhecimento público.

Neste segmento político, quem está dentro não sai e quem está fora não entra - a não ser que seja mãe, esposa, pai, filho, primo, tio... sempre com as eleições pagas por nós, contribuintes. É a realeza do Império que sobrevive nos dias atuais. Só que em maior número!

sexta-feira, 9 de julho de 2021

"Caguei para a CPI"

 O Brasil está perdido! Se o número um, o Bossalnaro, investido no mais alto cargo político da nação, solta publicamente esta expressão chula (fora as outras que já expressou), o que devemos pensar?

> Clique aqui para ouvir esta cagada

Não sou analista político para julgar se a CPI está ou não fazendo um bom trabalho (imagino que sim), mas sei que ela é importante para desvendar as incompetências que geraram o atraso na aquisição de vacinas, ocasionando centenas de milhares de mortes pela Covid que poderiam ser evitadas.

Jamais imaginei que teria saudades do FHC e do Temer, não pelas suas posições políticas, mas sim pelas suas posturas elegantes na liturgia do cargo de presidente e na linguagem que utilizavam.

Não sei quem é pior: o molusco lula ou o bossalnaro, ambos se utilizando de linguagens de muito baixo nível.

Se o Brasil será premiado com um futuro brilhante, certamente não o será  pelas mãos destes dois indivíduos, ambos desprezíveis.

Nota: como este texto não é do presidente e contém frase chula expressa por ele, provavelmente será censurado e a publicação será retirada pelo provedor do blog

sábado, 3 de julho de 2021

Arthur continua tocando lira

 

Na mitologia grega, o tocador de lira era Apolo, que tocava para suas nove Musas. O Apolo em bronze do escultor Jean-Antoine Houdon tem justamente uma lira na mão esquerda, o símbolo ao qual foi associado. 

Aqui no Brasil, temos o Arthur - que infelizmente não está tocando sua lira.

O presidente do Senado (e do Congresso) recebeu mais de 120 pedidos para colocar em pauta o impeachment do Bossalnaro, mas tudo indica que sua gaveta, já superlotada destes pedidos, não será aberta tão já.

A soma de motivos para o impeachment, além do que muitos chamam de genocídio da nossa população gerado pela incompetência do Bossalnaro no gerenciamento da saúde, inclui inflação, desemprego e suspeitas de corrupção no governo. 

No dia 30 de maio, foi apresentado a Arthur Lira um “superpedido” de impeachment, listando 23 crimes que teriam sido cometidos pelo presidente. Pena que esta manifestação tenha sido gerada pelos partidos de esquerda como PT, PSOL, PCdoB, Rede, PDT e outros. E sua porta-voz foi Gleisi Hoffmann, do famigerado PT, acusada pela Polícia Federal de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

Estamos ansiando desesperadamente para que o Arthur finalmente guarde sua lira para finalmente tocar o processo.