Quando nós imaginamos a figura de um presidente da República, nos vem à cabeça um ser educado, polido, realizador, agregador e principalmente gestor. Afinal, o eleito recebe um voto de confiança praticamente ilimitado da população para que nosso país se desenvolva, cresça, se sobressaia no cenário internacional e projetos sejam implantados para eliminação da pobreza, erradicação de doenças, combate à inflação. Espera-se também e principalmente que seja mantido vivo o diálogo entre os Três Poderes.
Infelizmente não é o que ocorre com nosso pobre país. Raros foram os presidentes que, ao término dos mandatos, nos legaram uma imagem favorável e uma plenitude de grandes realizações.
O momento atual é assustador: estamos na iminência de sofrer um golpe de estado, expresso através das falas do atual mandatário da nação. É o ápice de uma série de atitudes e posturas negacionistas, pouco se importando com as quase 600.000 vidas ceifadas pelo vírus, jamais se solidarizando com suas famílias, execrando o uso de máscaras, induzindo a população a se proteger com medicações ineficientes e perigosas, atrasando a aquisição de vacinas, nomeando ministros e assessores medíocres, envolvendo-se diretamente ou não em corrupção, negociatas e irregularidades (a lista seria infindável) e frustrando as pessoas de bem do país.
Começa agora uma discussão em torno do impeachment deste incompetente, o que dificilmente se concretizará, mas que demonstra a insatisfação dos cidadãos e de grande parte da esfera política.
Curiosamente, a cada opinião contrária a este inconsequente, uma horda de aficionados se arroga o direito de taxar os críticos de petistas, comunistas, socialistas - o que nem sempre é o caso. Um cronista local, escancaradamente favorável ao dito cujo, escreveu que "quem não for cristão, é socialista"...
Este breve texto é simplesmente uma análise crítica sobre o certo e o errado. As mentes lúcidas conseguem discernir o que está acontecendo em nossa pátria amada.