Por não aceitar o fim do relacionamento, José Gilbenes dos Santos Galvão, jogou ácido na ex-companheira, Erivânia Vicente dos Santos, e também atingiu a irmã dela, lá em Maceió, Alagoas. Informações dão conta de que o tal relacionamento durou... parcos oito meses. E o criminoso se julgou no direito de comandar a vida da ex-companheira.
As duas vítimas precisaram ser socorridas no hospital. A ex-companheira sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus na face, couro cabeludo e dorso. A irmã sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus na face e punho e ambas ainda continuavam internadas até ontem.
Como o indivíduo se apresentou na delegacia de polícia, o delegado afirmou que o Código de Processo Penal impede prisão em caso de apresentação espontânea. “Ele não fica preso porque, com a apresentação espontânea, o Código de Processo Penal impede a prisão. Mas ele foi interrogado e indiciado com base na Lei Maria da Penha". Foram afirmações do delegado.
Pois bem. Talvez reconhecendo a fragilidade da lei que deixa um criminoso covarde, maldoso, ciumento e prepotente solto, rapidamente a justiça mandou prendê-lo poucas horas depois, alegadamente "por ouvir dizer que o criminoso pretendia fugir".
Por que as leis são tão frouxas no Brasil? Você imagina que em outro país aconteceria o mesmo? Um sujeito destes, que representa uma ameaça para a sociedade, não estaria atrás das grades assim que se apresentasse? Quem inventou e quem aprovou leis tão brandas em nosso país?