segunda-feira, 15 de junho de 2020

Radicalismos


Estupefato. Foi a única palavra que encontrei para definir como me sinto no meio deste tumultuado processo "bolsonáticos X anti-bolsonáticos"!

Após sobreviver a todas as gestões presidenciais desde Getúlio Vargas, passando pelo regime militar, pela roubalheira do lulopetismo e pela louca Dilma, vejo os ânimos se acirrarem dia a dia de forma cada vez mais agressiva.

Não entendo a posição de fanáticos - muitos deles moram no Exterior e nem conhecem a atual realidade brasileira - que vestem a camisa do presidente, distribuem notícias fabricadas (inclusive fakes) e colaboram para corromper as mentes dos leitores em suas redes sociais.

Penso que cada um de nós tem o absoluto direito de externar opiniões e assumir posições. Mas o radicalismo que toma conta de grande parte dos brasileiros provavelmente nos conduzirá a desfechos indesejáveis e nefastos.

Faltou desde sempre aos governantes brasileiros interesse e empenho em reduzir as diferenças sociais, proporcionar educação e saúde, investir em infra-estrutura e, principalmente, extirpar o terrível cancro da corrupção que reina entre políticos, assessores e maus empresários.

Nossa luta deveria ser por exigências: cumprimento das leis, aplicação correta do dinheiro público e, principalmente a eliminação do gritante abismo entre a "corte" dos 3 Poderes e nós, vassalos pagadores de impostos. 

terça-feira, 2 de junho de 2020

70% versus 30%


Este é o novo slogan dos anti-Bolsonaro. Refere-se ao resultado de uma pesquisa indicativa de que apenas 30% apoiam hoje o presidente, após todas as trapalhadas e celeumas em que este se meteu.
Curiosamente, 30% era também a porcentagem média de apoiadores do luladrão, um número praticamente imutável, chovesse ou fizesse sol, seus partidários roubando muito ou pouco, corruptos ou não.
Presume-se então que eventualmente cerca de 40% dos eleitores hoje não têm partido político, não apoiam fulano nem sicrano, grande parte votaria nulo ou branco e obviamente não estão satisfeitos com o andar da carruagem.
Significa também que tanto Bolsonaro quanto qualquer um que se candidate às eleições presidenciais de 2022, terão de ralar muito, aglutinar mais eleitores e se esforçarem em técnicas de convencimento, confiança e capacitação.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Oportunidade perdida


As eleições presidenciais de 2019 representaram a oportunidade que os brasileiros esperavam para tirar do poder e de suas vidas a turminha do PT - os corruptos, incompetentes e indignos usufrutuários dos nossos suados ganhos.
Bolsonaro assumiu e trouxe esperanças de mudanças. 
Infelizmente, tudo indica que o ex-deputado não estava preparado para assumir o poder. Controverso, sujeito a explosões de humores, desobediente aos princípios básicos que regem a formalidade do seu cargo, influenciado por filhos de propósitos suspeitos, o presidente acredita que os bolsonáticos - ou a sua turma de "apoiadores - representam a maioria do povo brasileiro. Ledo engano!
Pesquisas indicam que os bolsonáticos representam cerca de 30% do eleitorado brasileiro, assim com os petralhas representavam também uma porcentagem similar, seguidores do desonesto (para dizer o mínimo) lula da silva.
Com as patacoadas de Bolsonaro, os ânimos começaram a se exaltar - além do razoável. Grupos pró e contra o governo montaram verdadeiras máquinas de informação e desinformação através das redes sociais, blogueiros, youtubers e os chamados "influenciadores digitais".
Infelizmente é quase impossível checar a veracidade de tudo que é publicado. Somos bombardeados minuto a minuto pela mídia, cujos jornalistas - da imprensa ou do rádio e tevê - são obrigados a seguir a cartilha dos seus empregadores, por interesses muitas vezes escusos. 
As passeatas e os movimentos de rua que tiveram início em Brasília e agora se estendem por outras cidades, se mostram cada vez mais violentas e assustadoras. Nem o confinamento impede aglomerações, comícios e confrontos, na contramão da sensatez de milhões de brasileiros.
E agora, Bolsonaro?