segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Ser idoso...

 

Acidentes, atropelamentos, assaltos, crimes e golpes que envolvem pessoas de mais idade são sempre tratados com os títulos "idoso é atropelado" idosa é assaltada", "idoso sofre golpe"...
Os idosos perdem suas identidades. Passam a ser simplesmente idosos. Não importa o que são ou o que foram. Médicos, engenheiros, psicólogas, dentistas, avós, arquitetos... tudo desaparece sob o rótulo "idosos".
Nós, que somos da "melhor idade", precisamos lançar uma campanha alertando os veículos de comunicação que tanto prezam e adoram usar esta palavra.
Somos viventes, tais como os jovens. Somos seres pensantes. Somos ou fomos produtivos. Temos nomes, endereços e personalidades.
Será que os Cid Moreira, Faustão, Glória Maria, Ana Maria Braga, Galvão Bueno, Serginho Groisman e tantos outros "famosos" também serão chamados de "idosos" pelos veículos de comunicação no dia em que - oxalá jamais ocorra - sofrerem acidentes, atropelamentos, assaltos ou golpes?

Falar é fácil, mas apresentar soluções...

 

Fico abismado quando ouço esse pessoal que já está se lançando a cargos eletivos para presidente, governadores, senadores, deputados, prefeitos e quejandos.
Todos, sem exceção, são especialistas em apontar os erros, problemas e omissões que ocorrem no Brasil ou na sua esfera geográfica local: desemprego, infraestrutura, pobreza, moradias, transporte, estradas, economia, combustíveis, energia, educação... e por aí vai. Tudo o que nós já estamos carecas de saber.
Infelizmente não ouvi nenhum destes candidatos apresentar soluções. Como alavancar a economia? Como acabar com o desemprego? Qual a fórmula mágica para acabar com a pobreza/miserabilidade? Qual o plano para disseminar moradias dignas? Como equacionar melhor o transporte rodoviário/ferroviário? Como garantir a educação e a frequência dos alunos às salas de aula? Como reduzir o custo dos combustíveis e da energia? Quem pretende reduzir o número de deputados, senadores e aspones? O que propor para a eliminação da corrupção? Como despolitizar as interferências interinstituições? Como oferecer transparência à política externa, às contas públicas, aos atos administrativos? Quem vai terminar com nomeações de apadrinhados? Quando será exigido atestado de capacitação para cargos federais, estaduais e municipais?
São tantas as perguntas que precisaríamos de muito mais espaço para sua continuação.
Enquanto isso... pobre Brasil!
JEB

sábado, 8 de janeiro de 2022

Para quê médicos? Para quê a ciência?

 

Pelas notícias dos últimos tempos - e por últimos tempos refiro-me aos três anos do atual governo federal - chego à conclusão de que médicos infectologistas, biólogos, cientistas e pesquisadores têm muito menos valor do que as assertivas do presidente Obtuso Messias Bossalnaro.
É impressionante como este homem bitolado me lembra os tempos de infância, quando nossa turminha discutia temas que iam além da nossa compreensão. A quantidade de abobrinhas que resultavam daquelas conversas daria para cultivar grandes lavouras. Figurativamente, é claro.
Em post anterior neste blog já reproduzi várias afirmações de absoluto "nonsense" emanados da boca deste presidente despreparado. Infelizmente, novas bobageiras vêm-se somando àquelas, porém cada vez mais assustadoras.
Nesta última safra, o Obtuso Messias Bossalnaro mais uma vez colocou em dúvida a ciência e pretendeu inibir a vacinação das crianças, ao contrário do preconizado pela Organização Mundial da Saúde e pelos mais renomados cientistas internacionais.
O historiador Marco Antônio Villa não perde as oportunidades para chamar o presidente de Obtuso.  Contou que quando conversou com ele notou que ele não entendia metade do que falavam.
Eu não perco as oportunidades para chamá-lo de Bossalnaro. Aqui, para bom entendedor, o sobrenome inteiro basta.
Do nome original resta, por enquanto, o Messias. Que, aliás, é o salvador prometido no antigo testamento da Bíblia Sagrada. Ele tem mais um ano para provar que vai salvar alguma coisa em nosso país. Qualquer coisa! O que eu duvido!