terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Governantes: com experiência administrativa ou estreantes?

Estes menos de dois meses do Governo Bolsonaro fomentam algumas dúvidas nas cabeças pensantes do país: seria mais recomendável possuir experiência administrativa para exercer a presidência da República ou acreditar que o ideal é este perfil patriota e desvinculado da velha política do troca-troca?  

Vários dos governantes anteriores chegaram à presidência subindo gradualmente patamares de outras esferas da administração pública. Seus atos e consequências provavelmente já respondem à pergunta do título da matéria. 

Desde 1956, antes de serem presidentes, contabilizamos Juscelino Kubitschek, que foi deputado, prefeito e governador. João Goulart foi ministro e vice-presidente. Jânio Quadros foi vereador, deputado, prefeito da capital e governador do estado de São Paulo. O velho Sarney, o Nhonhô, foi deputado federal, governador e senador. Collor de Mello foi prefeito, deputado federal e governador de Alagoas. Itamar Franco foi vereador, prefeito e vice-presidente. Fernando Henrique Cardoso foi senador e ministro antes de exercer a presidência por duas gestões. 

Aí surgiu Lula, sem a menor experiência administrativa. Dilma foi ex-Secretária de Estado e Ministra de Governo. Temer foi deputado federal e Vice-Presidente. Deu no que deu!

Mesmo com alguns tropeços de Bolsonaro em menos de dois meses de governo, fruto de sua inexperiência administrativa, os brasileiros acreditam que sua apregoada independência política longe do troca-troca de cargos, benesses e favores pode representar a melhor solução para conduzir nosso país. 
JEB

Nenhum comentário:

Postar um comentário