terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O fim dos empregos. A culpa é dos governantes e sindicatos



Todos nós sabemos que a maioria dos nossos governantes não são luminares do conhecimento. Muitos não têm curso superior e a grande maioria nem lê. Eles fogem dos livros como o diabo da cruz.
Pois ainda no ano de 1995 a Makron Books (brasileira) publicava o livro “Fim dos Empregos”, escrito por Jeremy Rifkin (tradução de Ruth Gabriela Bahr z”l) e publicado nos Estados Unidos em 1994. Rifkin é uma espécie de profeta do futuro, autor de mais de uma dezena de livros sobre tendências econômicas.
Em “O Fim dos empregos”, Jeremy Rifkin apresentava uma visão um tanto preocupante, e, ao mesmo tempo, esperançosa do futuro. Ele previa um futuro não tão brilhante: a sociedade caminhando para um declínio dos empregos. Esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão repondo máquinas nas atividades anteriormente efetuadas por seres humanos. Para ele, apenas um pequeno número de trabalhadores no setor da informação e do conhecimento, iria prosperar, já que o seu “know-how” será cada vez mais necessário na criação, desenvolvimento e manutenção dos equipamentos necessários à automação. Os profissionais da tecnologia se constituiriam em uma nova elite da sociedade.
Parece que Rifkin acertou em cheio! Aqui no Brasil os índices de desemprego são alarmantes, as vagas que estão desaparecendo, principalmente nos níveis mais baixos da produção, afetaram as taxas de criminalidade, já que o desempregado sem esperança aflui às ruas em atitudes de descontentamento e violência. Rifkin já previa que 2020 seria o ano em que virtualmente se esgotarão as possibilidades de emprego.
Se tivessem lido “Fim dos Empregos”, nossos governantes e dirigentes de sindicatos provavelmente teriam a percepção do que estava por vir. Poderiam ter programado para esta enorme massa de trabalhadores treinamentos, desenvolvimento de novas aptidões e proposto caminhos diferentes. Mas graças à incompetência, a inércia e a falta de leitura as coisas simplesmente aconteceram.

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