quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A leninista


É absolutamente inacreditável que alguns poucos brasileiros elejam para deputada uma ignorante da laia de Talíria Petrone (PSOL-RJ) que, provavelmente alheia à História, colocou nas redes sociais elogios e homenagens ao ditador Vladimir Lênin, maníaco que ajudou a construir a comunista União Soviética (URSS). 
A tarefa que Lênin tomou para si, inicialmente, foi adaptar a teoria marxista do século XIX à realidade russa do século XX e provar que - ao contrário das teses de Marx - uma revolução comunista era possível também num país como a Rússia, onde o capitalismo mal dava seus primeiros passos. 
Era o início da ditadura de um partido único, que esmagaria com violência qualquer oposição. Para isso, Lênin criou a Tcheka - uma polícia política secreta, cujos espiões não só tinham plenos poderes como deles usavam e abusavam. 
O novo regime promoveu o armistício com a Alemanha, em março de 1918, mas a Rússia já se encontrava em estado de guerra civil, com os "brancos" (contra-revolucionários) enfrentando os "vermelhos". 
Para enfrentar a situação, Lênin instituiu o chamado "comunismo de guerra" (1918-1921).
Os crimes políticos do governo de Lênin só foram revelados (e ainda parcialmente) com o fim do regime soviético em 1991.

Há 96 anos perdíamos Lênin, o principal líder da revolução russa de outubro de 1917. O cara que ousou substituir o poder do Czar, o Rei, pelo de Conselhos de Operários, Soldados e Camponeses - os Soviets. A revolução foi traída, mas Lênin, pelo exemplo e pelos escritos, é eterno.

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