quinta-feira, 7 de março de 2019

Bolsonaro: do inferno ao céu e ao inferno


Política é assim mesmo: aqueles que se dispõem a disputar cargos, imediatamente se colocam no foco dos holofotes - desde um simples vereador em município pequeno, até a presidência da República.

Jair Bolsonaro iniciou sua campanha à presidência sob os olhares severos dos seus colegas de Câmara. Foi hostilizado pela oposição (que ainda era situação, já que o ex-presidente Michel Temer havia sido eleito pelo PT). Brigou até com a deputada Maria do Rosário (irghh), que lhe moveu um processo inverso (Bolsonaro lhe disse que não a estupraria e ela ficou toda ofendida).

Na sua jornada Bolsonaro foi angariando simpatizantes, mostrou-se como uma opção contra a quadrilha que arrombara os cofres públicos, colocou na sua pauta a segurança dos cidadãos, prometeu que acabaria com o famoso troca-troca de favores por cargos. Gradativamente foi sendo alçado ao céu, para desespero da oposição, que começou a sentir o seu império de 14 anos desabar. Virou mito. O Mito!

Bolsonaro chegou ao céu: venceu as eleições. 

Mas agora os brasileiros percebem a força maligna que ainda resta na oposição: encastelados em todas as esferas do poder, em "n" cargos públicos, nas escolas, faculdades, imprensa, blogs, portais, ongs, centenas de milhares de adversários procuram minar qualquer ação emanada de Bolsonaro, numa operação que pode ser chamada de verdadeiro pente fino. Projetos importantes para mudanças administrativas e políticas, comentários no seu twitter, declarações públicas, tudo vira alvo de chacota, de desprezo, de agressões verbais. 

Bolsonaro está vivendo no inferno.

Quanto tempo levará para alcançarmos um patamar mais justo, o povo unido, a colaboração dos três poderes, uma oposição construtiva para melhorar a qualidade de vida, o PIB, a educação, a saúde, a infraestrutura do nosso Brasil?

Nenhum comentário:

Postar um comentário