segunda-feira, 8 de julho de 2019

O "Mito" enfiando os pés pelas mãos


Os eleitores do presidente Bolsonaro decidiram batizá-lo como "Mito", talvez pela sua performance nas últimas eleições. Mas o "Mito" tem muito a aprender, data vênia.
Não bastassem as trapalhadas criadas com a nomeação e posterior demissão de ministros e as interferências estapafúrdias dos filhos, o "Mito" conseguiu melar o meio de campo ao enviar para o Congresso, vários projetos simultâneos, tirando o foco de todos eles e suscitando discussões e mais discussões a favor e contra. 
Além disso, tentou mudar parte do projeto da reforma da Previdência, isso  após longas discussões e adaptações às vésperas da votação na CCJ.
Não se sabe se ele conta com uma assessoria pessoal que o oriente, mas pelas falas e opiniões que externa, tudo indica que não. Pois a mais recente é a declaração de que se recandidatará para a presidência em 2022, isso após parcos seis meses de governo. Aparentemente ele está empolgado com o poder. 
As últimas pesquisas mostram que a aprovação/desaprovação da sua gestão está dividida em porcentagens similares: 33% o aprovam e 33% o desaprovam. Esta pesquisa foi confirmada quando o "Mito" pisou no gramado do Maracanã: houve uma divisão bem parecida entre vaias e aplausos.
Se o "Mito" contasse com uma assessoria pessoal mais experiente, certamente mediria tanto suas falas como suas aparições em público, preservando-se e dedicando-se simplesmente a fazer o melhor dos governos. É o que se espera dele.

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