quinta-feira, 18 de julho de 2019

Manchando a imagem presidencial


Com todo o respeito e a admiração que tenho pelo presidente Jair Bolsonaro, cujo maior mérito foi varrer para debaixo dos esgotos a quadrilha tenebrosa dos petistas/esquerdistas, penso que aparentemente o poder lhe subiu à cabeça.
Provavelmente qualquer cidadão que, após anos e anos exercendo a função de deputado federal (mais um no meio de quinhentos e tantos), possui tanto poder nas mãos, vendo seus superiores hierárquicos, generais, coronéis, brigadeiros subitamente virarem subordinados, tomaria certas atitudes e exerceria certos comandos que fogem, digamos, à normalidade.
Talvez por isso Bolsonaro venha insistindo tanto na nomeação do filhinho para a embaixada brasileira em Washington; quer porque quer impor a lei do armamento; para que finalmente a reforma da previdência fosse aprovada, ele cedeu ao “toma lá, dá cá”, em total desacordo com suas promessas de campanha, soltando verbas a parlamentares; sem entrar no mérito de competência, fator primeiro para ocupação de tal cargo, já informou que quer designar um evangélico para assumir vaga no STF; e vem espalhando teses absurdas através das redes sociais.
Está na hora de Bolsonaro contar com uma assessoria "linha dura", que o impeça de falar e desfiar teses antes de pensar e avaliar os eventuais estragos que provocam para sua imagem e para seu governo.

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