A fruta proibida
Essa fruta deve mesmo ser deliciosa. E não me refiro à maçã, dos tempos bíblicos de Adão e Eva. A fruta agora é outra: são os cofres de dinheiro público saqueados continuamente pelos sem moral, sem escrúpulos, sem consciência coletiva. Mesmo com fiscalização, controles e empenho de alguns governantes.
São rapinas obtidas pelo superfaturamento de obras; no ludibrio ao INSS; na merenda escolar; em obras inacabadas; em fundos de pensão; em concessão de empregos públicos extra concursos; em pedidos de suborno para “liberar” projetos, pedidos e documentação; na criação de dificuldades para vender facilidades; na cobrança de “pedágios” em comunidades mais pobres; em remessas de valores ilícitos ao Exterior.
Apesar das aparentes ótimas intenções deste novo governo, a fruta proibida continua a ser devorada em todos os níveis: federal, estaduais e municipais. Há grupos organizados que promovem rapinas financeiras de valores incalculáveis, assim como pequenos funcionários burocratas que extorquem migalhas para seu proveito próprio.
Em outros países, a punição em casos de corrupção chega aos extremos: quem corrompe ou é corrompido pode ser condenado à morte no Irã, na China, Arábia Saudita e Coreia do Norte.
Aqui no Brasil corruptos e corruptores que não são descobertos, continuam a se deliciar saboreando a fruta proibida.
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