terça-feira, 21 de janeiro de 2020

"A nível de"


Sou um modesto escrevinhador. 
Sim, cometo meus erros na difícil língua portuguesa.
Mas outros cometem muitos, muitos mais.
Basta acompanhar os escritos do Facebook. Entre besteirol e textos mais sérios, a infinidade de erros de ortografia, de usos indevidos dos verbos, erros de concordância e outros, são um prato cheio para um professor da língua portuguesa.
Uma das calamidades linguísticas que herdamos da turminha do PT é a expressão "a nível de". O nove dedos adorava usar esta expressão, mas há que se dar o desconto a ele pela sua falta de escolaridade. O surpreendente foi a melhora na sua comunicação com o passar do tempo. Restou nos seus discursos e falas a expressão "a nível de ". E algumas outras barbaridades.
Pois ontem, 20/01, tive o enorme prazer de acompanhar a entrevista do programa Roda Viva com o Ministro da Justiça Sergio Moro. Apesar de torpedeado por alguns jornalistas mais preocupados em polemizar ao invés de buscar informações e realizações do entrevistado, Moro deu um banho de coerência, simplicidade e objetividade.
Só fiquei chocado com uma das respostas: o Ministro usou a expressão "a nível de". Provavelmente, de tanto ouvirmos esta expressão, nós acabamos assimilando e incorporando-a à língua portuguesa. Com erro e tudo.
Pior são repórteres da televisão que, ao se referirem à contaminação das águas do Rio de Janeiro usam a expressão "se proliferam". Na língua culta, nada "se prolifera", apenas prolifera.
Então, "a nível" de acertos, estamos cercados de erros por todos os lados.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O fim dos empregos. A culpa é dos governantes e sindicatos



Todos nós sabemos que a maioria dos nossos governantes não são luminares do conhecimento. Muitos não têm curso superior e a grande maioria nem lê. Eles fogem dos livros como o diabo da cruz.
Pois ainda no ano de 1995 a Makron Books (brasileira) publicava o livro “Fim dos Empregos”, escrito por Jeremy Rifkin (tradução de Ruth Gabriela Bahr z”l) e publicado nos Estados Unidos em 1994. Rifkin é uma espécie de profeta do futuro, autor de mais de uma dezena de livros sobre tendências econômicas.
Em “O Fim dos empregos”, Jeremy Rifkin apresentava uma visão um tanto preocupante, e, ao mesmo tempo, esperançosa do futuro. Ele previa um futuro não tão brilhante: a sociedade caminhando para um declínio dos empregos. Esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão repondo máquinas nas atividades anteriormente efetuadas por seres humanos. Para ele, apenas um pequeno número de trabalhadores no setor da informação e do conhecimento, iria prosperar, já que o seu “know-how” será cada vez mais necessário na criação, desenvolvimento e manutenção dos equipamentos necessários à automação. Os profissionais da tecnologia se constituiriam em uma nova elite da sociedade.
Parece que Rifkin acertou em cheio! Aqui no Brasil os índices de desemprego são alarmantes, as vagas que estão desaparecendo, principalmente nos níveis mais baixos da produção, afetaram as taxas de criminalidade, já que o desempregado sem esperança aflui às ruas em atitudes de descontentamento e violência. Rifkin já previa que 2020 seria o ano em que virtualmente se esgotarão as possibilidades de emprego.
Se tivessem lido “Fim dos Empregos”, nossos governantes e dirigentes de sindicatos provavelmente teriam a percepção do que estava por vir. Poderiam ter programado para esta enorme massa de trabalhadores treinamentos, desenvolvimento de novas aptidões e proposto caminhos diferentes. Mas graças à incompetência, a inércia e a falta de leitura as coisas simplesmente aconteceram.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

José Reis, ciência e genialidade


Cientista, médico, professor, escritor, poeta, tradutor, homem público, ex-diretor do Instituto Biológico de São Paulo, fundador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, José Reis deixou um legado científico inestimável.


Palestra proferida por Julio Ernesto Bahr na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina enfocando a figura inigualável do Dr. José Reis. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Academias de Letras e produção cultural


Estou aproveitando este espaço para louvar a realização do 14o. Encontro das Academias de Letras, Ciências e Artes do Paraná, realizado em Londrina entre 15 e 17 de novembro últimos.
Num crescente Saara cultural e quando se constata que a língua portuguesa vai rolando montanha abaixo, o simples fato de acadêmicos se reunirem para debater literatura, ciências, filosofia e artes mereceria destaque de todos os jornais, portais e emissoras de televisão paranaenses. Mas não foi o que aconteceu.
Hoje, o importante é aparecer, criticar e escrever - mesmo erroneamente - nos facebooks da vida. Se as redes sociais se utilizassem de um corretor ortográfico ou de um revisor, dificilmente veríamos mais do que um quarto das inserções lá contidas. E isso analisado sob uma óptica otimista. 
O 14o. Encontro reuniu acadêmicos de cerca de 18 academias do Estado. Muitos deles viajaram por horas de suas cidades mais distantes, para ouvir dois palestrantes de alto nível, convidados pela Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, entidade organizadora do evento: o filósofo Prof. Dr. Wofgang Heuer, da Universidade Livre de Berlim e o Prof. Dr. Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras, onde já foi seu presidente. Apenas estas duas palestras já valeriam por todo o Encontro.
Vários outros temas foram abordados e discutidos, inclusive sobre um tema proposto: "O Homem em busca do saber".
Acadêmicos trouxeram suas produções literárias e dezenas dos seus livros foram distribuídos, provando que sim, há vida e textos bem escritos além das redes sociais.
Que venham novos Encontros! Pois há muita gente ávida por cultura.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Nesta sexta vai rolar música no Ouro Verde!



Neste dia 15 de Novembro, às 20h, o músico Derico Sciotti e a Orquestra de Metais Londrina, do Instituto José Gonzaga Vieira, farão abertura do XIV Encontro Estadual das Academias de Letras do Estado do Paraná em um grande espetáculo musical aberto ao público, a ser realizado no Cine Teatro Ouro Verde.

Derico ficou famoso ao tocar no conjunto que acompanhava Jô Soares em suas entrevistas. E a Orquestra de Metais de Londrina é uma grata surpresa para quem ainda não a conhece.

Entrada franca!

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Minha cara está doendo!


Foi um tapa na nossa cara!
Um bando de radicais políticos que se intitulam julgadores e atuam no STF, decidiu - contra toda a lógica jurídica e contra a posição da maioria da sociedade - que as prisões em primeira e em segunda instância não têm valor. Isso significa que qualquer meliante, mesmo tendo sido julgado duas vezes, não ficará preso. Como a lei é una, ela se estende a condenados políticos, a criminosos, a corruptos e, eventualmente, a pedófilos, estupradores e autores de latrocínios.
Esse bando togado fez ressurgir  o pesadelo vermelho cor de sangue que julgávamos dormente. Na frente da Polícia Federal em Curitiba, onde o presidiário corrupto lula da silva está preso, acumulam-se as camisas vermelhas dos correligionários, professores, estudantes, invasores de terras, partidários oportunistas e toda gama de petralhas que formam ainda consideráveis 30% dos eleitores brasileiros.
Aquelas figurinhas carimbadas - os barbichinhas, as asquerosas, os energúmenos  e os esquerdistas de carteirinha vão novamente inundar as telinhas, as páginas de jornais e revistas, além dos cada vez mais atuantes portais e redes sociais.
Os piores governantes do mundo, como Maduro, Evo, Raul Castro, a Kirchner e outros que possuem o DNA do mandonismo ditatorial, estão eufóricos e saltitantes.
O que esperar de um país que sofre com esta insegurança jurídica?

terça-feira, 5 de novembro de 2019

William Bonner, saia já da Globo!


Bonner foi o apresentador que mais credibilidade deu aos jornais da TV Globo: apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, assumiu a bancada do telejornal em 1996 e com certeza fez alavancar o prestígio da emissora.
Entretanto, aparentemente contra suas convicções e talvez obrigado pela chefia, Bonner assume posições absolutamente contrárias ao bom-senso.
A emissora contraiu dívidas praticamente impagáveis através de empréstimos e "projeções de faturamento futuras". Porém, o governo federal, justificadamente, cortou as verbas de propaganda institucional e de estatais que no governo do PT jorravam a rodo nos cofres da emissora. Eram verbas que saíam dos nossos bolsos e deixavam de ser aplicadas em escolas, hospitais e infra-estrutura.
Agora as Organizações Globo detonam dia e noite o presidente da República e todos os que o cercam, como uma maneira de se vingarem da nova metodologia financeira adotada pelo governo.
Outros apresentadores e atores já deixaram a Globo - com razão!
A população está revoltada com o posicionamento da empresa e anda até agredindo repórteres e destruindo seus veículos nas ruas (veja o vídeo).
Largue a Globo, Bonner. Não deixe seu prestígio escorrer pelo ralo!