segunda-feira, 29 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Onde foi parar o blog Bahr-Baridades?
O blog Bahr-Baridades foi criado em 2006 com a finalidade de abrigar posts de críticas sociais, políticas e de costumes, intercalados com fotos, charges e curiosidades, servindo também de catarse para o autor, inconformado com o status quo em que o país mergulhara.
Em 2010 surgiu um convite do O Diário de Maringá para que o blog fosse inserido no portal Londrina daquela instituição jornalística. Alguns anos depois, O Diário encerrou o portal Londrina, sendo os blogs desta região incorporados ao portal de Maringá, somando-se aos que dele já faziam parte.
Em nenhum momento Bahr-Baridades recebeu qualquer crítica, insinuação ou comando para eventual mudança de rota em relação aos posts publicados, tendo sempre ampla liberdade de expressão.
Surpreendentemente para alguns, em abril deste ano a empresa jornalística - que já capengava financeiramente - deixou de cumprir seus compromissos acertados em anterior pedido de recuperação judicial e viu sua falência ser decretada.
Infelizmente, junto com o pedido de falência, nosso blog Bahr-Baridades teve mais de 4.000 posts desaparecidos, sendo atualmente impossível acessá-los. Textos, ilustrações e fotos das mais interessantes pareceram ter-se evaporado no ar e também das chamadas nuvens, que são os provedores guardiães das publicações via internet.
Só temos a lamentar este desfecho, que para alguns já era previsível, esperando que seja encontrada uma solução para a recuperação dos posts de Bahr-Baridades, um registro histórico de longos 13 anos.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Manchando a imagem presidencial
Com todo o respeito e a admiração que tenho pelo presidente Jair Bolsonaro, cujo maior mérito foi varrer para debaixo dos esgotos a quadrilha tenebrosa dos petistas/esquerdistas, penso que aparentemente o poder lhe subiu à cabeça.
Provavelmente qualquer cidadão que, após anos e anos exercendo a função de deputado federal (mais um no meio de quinhentos e tantos), possui tanto poder nas mãos, vendo seus superiores hierárquicos, generais, coronéis, brigadeiros subitamente virarem subordinados, tomaria certas atitudes e exerceria certos comandos que fogem, digamos, à normalidade.
Talvez por isso Bolsonaro venha insistindo tanto na nomeação do filhinho para a embaixada brasileira em Washington; quer porque quer impor a lei do armamento; para que finalmente a reforma da previdência fosse aprovada, ele cedeu ao “toma lá, dá cá”, em total desacordo com suas promessas de campanha, soltando verbas a parlamentares; sem entrar no mérito de competência, fator primeiro para ocupação de tal cargo, já informou que quer designar um evangélico para assumir vaga no STF; e vem espalhando teses absurdas através das redes sociais.
Está na hora de Bolsonaro contar com uma assessoria "linha dura", que o impeça de falar e desfiar teses antes de pensar e avaliar os eventuais estragos que provocam para sua imagem e para seu governo.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Puro nepotismo
Exame do curso de preparação à carreira diplomática no Instituto Rio Branco, 1947. Arquivo Nacional. |
Por isso, é de se estranhar que o presidente Bolsonaro tenha aventado - e insistido - em nomear seu filho embaixador nos Estados Unidos. Essa atitude contraria toda estruturação criada no Instituto Rio Branco para a progressiva ascensão na carreira diplomática daqueles que lá estudaram.
Por mais que o presidente elogie a capacidade do filho, sua nomeação seria uma demonstração do mais puro e direto nepotismo e passaria por cima da ética, da moral e dos princípios que nortearam a criação da escola de diplomatas Rio Branco, no longínquo ano de 1945.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
O "Mito" enfiando os pés pelas mãos
Os eleitores do presidente Bolsonaro decidiram batizá-lo como "Mito", talvez pela sua performance nas últimas eleições. Mas o "Mito" tem muito a aprender, data vênia.
Não bastassem as trapalhadas criadas com a nomeação e posterior demissão de ministros e as interferências estapafúrdias dos filhos, o "Mito" conseguiu melar o meio de campo ao enviar para o Congresso, vários projetos simultâneos, tirando o foco de todos eles e suscitando discussões e mais discussões a favor e contra.
Além disso, tentou mudar parte do projeto da reforma da Previdência, isso após longas discussões e adaptações às vésperas da votação na CCJ.
Não se sabe se ele conta com uma assessoria pessoal que o oriente, mas pelas falas e opiniões que externa, tudo indica que não. Pois a mais recente é a declaração de que se recandidatará para a presidência em 2022, isso após parcos seis meses de governo. Aparentemente ele está empolgado com o poder.
As últimas pesquisas mostram que a aprovação/desaprovação da sua gestão está dividida em porcentagens similares: 33% o aprovam e 33% o desaprovam. Esta pesquisa foi confirmada quando o "Mito" pisou no gramado do Maracanã: houve uma divisão bem parecida entre vaias e aplausos.
Se o "Mito" contasse com uma assessoria pessoal mais experiente, certamente mediria tanto suas falas como suas aparições em público, preservando-se e dedicando-se simplesmente a fazer o melhor dos governos. É o que se espera dele.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
A oposição burra
Para se falar em oposição burra (na política), é necessário primeiro definir o que seria uma oposição inteligente: certamente uma oposição constituída por cidadãos eleitos para cargos legislativos oferecendo propostas construtivas que visam o bem geral da nação.
O Brasil falha em áreas vitais em grande parte do nosso território. Oposição inteligente abarrotaria as câmaras dos municípios, estados e da união com projetos para resolver problemas de saneamento básico, saúde, educação, estabilização da economia, pleno emprego, transportes e qualidade de vida, colaborando com o Executivo e sempre em prol do bem comum.
Infelizmente lidamos com uma oposição burra, que ao invés se preocupa apenas com o bem estar individual. São pessoas que galgam a carreira política visando proveito próprio, ganhos financeiros e trabalham permanentemente para sua reeleição nas eleições seguintes. Essa é a turma do "quanto pior, melhor". Não admitem derrotas, suas mentes são bitoladas e chegam a ser ridículos em suas posições, questionamentos e argumentações.
Na listagem da oposição burra na Câmara dos Deputados destacam-se (negativamente): Henrique Fontana (PT-RS
Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Paulo Pimenta (PT), Ivan Valente (PSL), Alessandro Molon (PSB), Benedita da Silva (PT), Carlos Zarattini (PT), Erika Kokay (PT), Gleisi Hoffmann (PT), José Guimarães (PT), Luiza Erundina (PSOL), Marcelo Freixo (PSOL), Maria do Rosário (PT), Orlando Sila (PCdoB), Ruy Falcão (PT) e Zeca Dirceu (PT), entre outros.
Este é o nosso Brazil, zil, zil!
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Witzel, a política no velho estilo
O governador do Rio de Janeiro veio a público para afirmar que o Rio de Janeiro é o estado com a maior redução dos índices de criminalidade do país.
A afirmação chega a surpreender, quando tomamos conhecimento diariamente dos crimes, assaltos, arrastões e sequestros que lá ocorrem. E pior: é aterrorizante assistir à bandidagem portando armas de grosso calibre, circulando livremente pelos morros e pelas favelas (que, eufemisticamente., são chamadas de "comunidades").
O programa Fantástico de domingo mostrou também o elevado grau de violência em Itaboraí, município que fica a pouco mais de 50 quilômetros da praia de Copacabana. Aquela cidade está dominada pelos narcotraficantes e pelas chamadas milícias e, segundo a reportagem, apresenta um altíssimo índice de assassinatos. Até uma estrada foi ocupada pelos delinquentes, interrompida por tubulões colocados como barreira, onde nem a polícia tem coragem de cruzar.
E quem não se lembra das afirmações do governador, então ainda candidato, prometendo aniquilar quem quer que portasse um fuzil, por si só um ato criminoso?
Witzel, o governador, ainda teve a pachorra de ameaçar outro dia o governo federal, afirmando que caso não ocorra uma renegociação da dívida do estado, romperia com o partido que apoia Bolsonaro, bandeando-se para a oposição.
Esta é exatamente a atitude tão criticada pelo presidente - e por todos que o elegeram: o famoso "toma lá, dá cá", marca registrada dos políticos da velha guarda, incompetentes, malandros e cuja maioria enriqueceu apoderando-se do dinheiro público.
Tudo indica que Witzel é o mais do mesmo!
Vídeo: Bandidos comemoram votação do senado contra porte de armas
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