terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Academias de Letras e produção cultural


Estou aproveitando este espaço para louvar a realização do 14o. Encontro das Academias de Letras, Ciências e Artes do Paraná, realizado em Londrina entre 15 e 17 de novembro últimos.
Num crescente Saara cultural e quando se constata que a língua portuguesa vai rolando montanha abaixo, o simples fato de acadêmicos se reunirem para debater literatura, ciências, filosofia e artes mereceria destaque de todos os jornais, portais e emissoras de televisão paranaenses. Mas não foi o que aconteceu.
Hoje, o importante é aparecer, criticar e escrever - mesmo erroneamente - nos facebooks da vida. Se as redes sociais se utilizassem de um corretor ortográfico ou de um revisor, dificilmente veríamos mais do que um quarto das inserções lá contidas. E isso analisado sob uma óptica otimista. 
O 14o. Encontro reuniu acadêmicos de cerca de 18 academias do Estado. Muitos deles viajaram por horas de suas cidades mais distantes, para ouvir dois palestrantes de alto nível, convidados pela Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, entidade organizadora do evento: o filósofo Prof. Dr. Wofgang Heuer, da Universidade Livre de Berlim e o Prof. Dr. Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras, onde já foi seu presidente. Apenas estas duas palestras já valeriam por todo o Encontro.
Vários outros temas foram abordados e discutidos, inclusive sobre um tema proposto: "O Homem em busca do saber".
Acadêmicos trouxeram suas produções literárias e dezenas dos seus livros foram distribuídos, provando que sim, há vida e textos bem escritos além das redes sociais.
Que venham novos Encontros! Pois há muita gente ávida por cultura.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Nesta sexta vai rolar música no Ouro Verde!



Neste dia 15 de Novembro, às 20h, o músico Derico Sciotti e a Orquestra de Metais Londrina, do Instituto José Gonzaga Vieira, farão abertura do XIV Encontro Estadual das Academias de Letras do Estado do Paraná em um grande espetáculo musical aberto ao público, a ser realizado no Cine Teatro Ouro Verde.

Derico ficou famoso ao tocar no conjunto que acompanhava Jô Soares em suas entrevistas. E a Orquestra de Metais de Londrina é uma grata surpresa para quem ainda não a conhece.

Entrada franca!

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Minha cara está doendo!


Foi um tapa na nossa cara!
Um bando de radicais políticos que se intitulam julgadores e atuam no STF, decidiu - contra toda a lógica jurídica e contra a posição da maioria da sociedade - que as prisões em primeira e em segunda instância não têm valor. Isso significa que qualquer meliante, mesmo tendo sido julgado duas vezes, não ficará preso. Como a lei é una, ela se estende a condenados políticos, a criminosos, a corruptos e, eventualmente, a pedófilos, estupradores e autores de latrocínios.
Esse bando togado fez ressurgir  o pesadelo vermelho cor de sangue que julgávamos dormente. Na frente da Polícia Federal em Curitiba, onde o presidiário corrupto lula da silva está preso, acumulam-se as camisas vermelhas dos correligionários, professores, estudantes, invasores de terras, partidários oportunistas e toda gama de petralhas que formam ainda consideráveis 30% dos eleitores brasileiros.
Aquelas figurinhas carimbadas - os barbichinhas, as asquerosas, os energúmenos  e os esquerdistas de carteirinha vão novamente inundar as telinhas, as páginas de jornais e revistas, além dos cada vez mais atuantes portais e redes sociais.
Os piores governantes do mundo, como Maduro, Evo, Raul Castro, a Kirchner e outros que possuem o DNA do mandonismo ditatorial, estão eufóricos e saltitantes.
O que esperar de um país que sofre com esta insegurança jurídica?

terça-feira, 5 de novembro de 2019

William Bonner, saia já da Globo!


Bonner foi o apresentador que mais credibilidade deu aos jornais da TV Globo: apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, assumiu a bancada do telejornal em 1996 e com certeza fez alavancar o prestígio da emissora.
Entretanto, aparentemente contra suas convicções e talvez obrigado pela chefia, Bonner assume posições absolutamente contrárias ao bom-senso.
A emissora contraiu dívidas praticamente impagáveis através de empréstimos e "projeções de faturamento futuras". Porém, o governo federal, justificadamente, cortou as verbas de propaganda institucional e de estatais que no governo do PT jorravam a rodo nos cofres da emissora. Eram verbas que saíam dos nossos bolsos e deixavam de ser aplicadas em escolas, hospitais e infra-estrutura.
Agora as Organizações Globo detonam dia e noite o presidente da República e todos os que o cercam, como uma maneira de se vingarem da nova metodologia financeira adotada pelo governo.
Outros apresentadores e atores já deixaram a Globo - com razão!
A população está revoltada com o posicionamento da empresa e anda até agredindo repórteres e destruindo seus veículos nas ruas (veja o vídeo).
Largue a Globo, Bonner. Não deixe seu prestígio escorrer pelo ralo!

domingo, 27 de outubro de 2019

Não, o petróleo não é nosso!


"O petróleo é nosso!" é uma frase que se tornou famosa ao ser pronunciada pelo Presidente da República Getúlio Vargas por ocasião da descoberta de reservas de petróleo na Bahia. A frase tornou-se lema da Campanha do Petróleo, patrocinada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e promovida por nacionalistas. O que fez o Brasil dividir-se entre nacionalistas (representados por militares de direita e partidos de esquerda, que defendiam o monopólio estatal na exploração do petróleo) e os defensores do capital estrangeiro (apelidados pejorativamente de entreguistas por seus opositores).

Agora, com a invasão das nossas praias por placas de petróleo gosmento, todos afirmam que esse petróleo não é nosso, e sim da Venezuela.

O derramamento de petróleo nas praias não é novidade: especialmente em Santos, já houve petróleo derramado no mar. Mas à época, dizia-se que era resultado da lavagem nos navios petroleiros ao passarem pelo canal do porto. Com a ameaça de multas elevadas e o atual controle informatizado das rotas dos navios, o problema foi minimizado.

Nunca houve derramamento de petróleo na quantidade que ocorreu agora, superando milhares de toneladas. Ruim para o turismo, ruim para os negócios, ruim para os pescadores, ruim para as cidades costeiras. Quem vai arcar com esse prejuízo?

terça-feira, 22 de outubro de 2019

A Vida e Obra de Walt Disney

Palestra de Glauco Borba na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina em 13/10/2019. O palestrante apresentou a trajetória do gênio Walt Disney, desde sua infância, até suas grandes realizações, que resultaram em um império empresarial: em dezembro de 2017, após a compra da 21st Century Fox, as Organizações Disney se tornaram o maior conglomerado de mídia e entretenimento do planeta por receita.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Justiça incompreensível


Nas redes sociais aparecem vídeos de julgamentos em tribunais norte-americanos, dos quais se depreende que todo cidadão que comete alguma infração é obrigado a se apresentar a um juiz. Com ampla possibilidade de defesa, o infrator ou paga uma multa, ou recebe pena de prisão no ato ou sai em liberdade.

Aqui no Brasil parece que a justiça funciona ao contrário: a frase "in dubio pro reo" tende a ser levada ao pé da letra e, mesmo no caso de crimes hediondos, raramente os indiciados são presos. Ficam em liberdade se não forem flagrados no ato. Ficam em liberdade caso o advogado apresente seu arrazoado de alegações. Ficam em liberdade por  interpretações individuais de alguns juízes. Ficam em liberdade aguardando o julgamento. Ficam em liberdade enquanto não se esgotarem as impetrações de recursos.

Pois agora nosso mal-afamado Supremo Tribunal Federal está colaborando para que duvidemos mais e mais da justiça, na verdadeira acepção da palavra. Mesmo já tendo sido debatido desde 2009, o tema "prisão em segunda instância" volta à pauta. Decisões mais recentes, tomadas entre 2016 e 2018, permitem que a prisão do condenado em segunda instância aconteça imediatamente, mesmo que ainda haja recursos pendentes. Nada mais justo: se o indiciado foi condenado por duas vezes  e por dois juízes (1a. e 2a. instâncias), não pode restar dúvidas quanto à sua culpabilidade.

A impressão que os juízes do Supremo nos passam, é a de que existem interesses escusos nesta nova discussão do mesmo tema. A revogação da prisão em segunda instância certamente colocará centenas de delinquentes nas ruas, e a visível falta de controle sobre seus comportamentos com certeza os impelirão a cometer novos delitos.