quarta-feira, 18 de novembro de 2020
Blogueiros Oitentões
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Trump, espírito de ditador
A regra geral deles é jamais deixar o cargo de presidente e/ou ditador, agarrando-se com unhas e dentes às suas cadeiras/tronos, eternizando-se por 10, 20 ou mais anos.
A História está recheada destes tipos. Alguns já morreram, foram mortos ou estão a perigo em seus países:
Muammar GaddafiPapa DocKim Jong-unManuel NoriegaFrancisco FrancoAugusto PinochetSalazarSadatBashar al-AssadLukaschenko
Depreende-se que o "espírito de ditador" tenha se alojado na cabeça de Trump, que está contestando as eleições - mesmo sem que todos os votos tenham sido apurados até esta data (05/11).
Se eu fosse norte-americano, gritaria com todas as minhas forças:
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Brasil, incompetência é o seu nome!
Difícil acreditar. Mas a maioria dos acontecimentos que viram manchetes e notícias na mídia, mostram o lado negativo que nos cerca por todos os lados. Graças à incompetência dos responsáveis.
No incêndio no hospital do Rio na terça-feira, 27/10, quando três pessoas morreram, as notícias dão conta de que o Ministério da Saúde sabia de risco de fogo ao menos desde abril de 2019; após relatório feito por equipe de engenheiros a pedido da pasta, nenhuma adaptação foi feita. Onde estava o diretor-responsável pelo hospital?
As enchentes de São Paulo mostram a incompetência de prefeitos, um após o outro, que nada realizam para minimizar seus efeitos - inundações, deslizamentos, carros submersos, lixo boiando pelas águas. Nenhum plano foi proposto após a construção do primeiro piscinão, ainda no mandato de Paulo Maluf, mais um prefeito que foi preso. Onde estão os engenheiros, planejadores, responsáveis por soluções?
No Rio de Janeiro, cada vez mais os traficantes e as milícias vão tomando conta e formando um governo paralelo. Armados de fuzis e armas pesadas, meliantes circulam em bandos atemorizando, chantageando, matando, roubando e invadindo propriedades. Em países mais organizados, militares montaram verdadeiras operações de guerra, acabando com estes tipos de governos paralelos, principalmente na América do Sul.
Mulheres que vivem na linha da pobreza, além de não conseguirem trabalho e geralmente viverem sozinhas com cinco, seis ou mais filhos, não recebem orientações da Assistência Social (será que essa instituição existe?) para aprenderem a usar contraceptivos - ou exigir que seus parceiros o façam. Pode-se imaginar o futuros destas crianças...
Prefeituras da maioria das cidades não conseguem acabar com o péssimo hábito dos cidadãos (?) em jogar lixo nas ruas, criando focos de doenças, entupimento de bueiros, enchentes e toneladas de plásticos e outros objetos. Por quê na Suíça e em outros países europeus raramente se vê um simples pedaço de papel nas ruas?
Neste post poderiam ser incluídas mais e mais demonstrações da incompetência brasileira que impedem nosso país de integrar o 1o. Mundo. Mas o texto se transformaria em um livro de 200 páginas, ou mais. Triste!
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
513 deputados federais. Para quê?
Assim como Tiririca, a maioria dos deputados apresenta zero ou pífias realizações, um quadro que chega a ser assustador. Quantos dos 513 deputados federais realizam efetivamente algo de positivo para a nação?
Muita gente nem se lembra do nome do deputado federal, estadual ou vereador que ajudou a eleger com seu voto na última eleição.
As campanhas políticas mostram uma avidez dos candidatos em se elegerem e, quase sempre, suas finalidades se prendem unicamente a dinheiro, ganhos ilícitos, descaminho e, pior, nomeação de familiares e amigos a título de assessores. Daí surgem as chamadas "rachadinhas". O povo que se lixe!
O salário mensal mais benefícios de cada deputado federal soma R$168,6 mil (cerca de R$2 milhões /ano. Somados, os deputados representam um custo mensal de R$86 milhões e de mais de R$1 bi anuais.
Junte-se ainda a verba para contratação de assessores para cada deputado, que é de R$ 101.971,94 e deve ser dividida entre 5 a 25 pessoas, que recebem uma remuneração variando entre um salário mínimo e R$ 14.334,28... e teremos a mais exata configuração de uma Corte Imperial, que manda e desmanda no país.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Senadores sabatinando juiz? Só pode ser mais uma piada!
Só esqueceram de informar ao juiz que dentre os "nobres" senadores, vários deles sofrem processos, inquéritos e até condenações à vista.
Na listagem de "realizações" destes senadores, estão incluídos, dentre outros:
- Peculato
- Uso de Documento Falso
- Crime Contra o Sistema Financeiro
- Crime Eleitoral
- Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira
- Crime de Responsabilidade
- Estelionato
- Improbidade Administrativa
- Formação de Quadrilha
Nesta jabuticaba brasileira, são os bandidos que interrogam mocinhos.
Imagem: Cartoonstock
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Óh, melindrado!
E a incongruência continua. O Supremo Tribunal Federal realizou uma reunião plenária (na modalidade remota) para discutir a absurda soltura via habeas corpus do meliante André do Rap pelo ministro Marco Aurelio, o "bonzinho" que o livrou da cadeia.
O ministro Marco Aurelio foi voto vencido, tomando uma goleada de 9 x1. E ficou bravo, vejam só! Deixou de se fixar no absurdo que cometeu, colocando nas ruas um assassino (sim, pois um traficante de drogas é, por essência, um assassino, visto as drogas resultarem em um número enorme de mortes em todo o mundo) e desancou o presidente atual do STF, ministro Luiz Fux pelo fato deste ter revogado o habeas corpus concedido. Afirmou, já quase fora de si, que se sentia ultrajado, pois um colega jamais poderia passar por cima das suas decisões.
Aqui vai a observação de um simples cidadão: qual a lógica do melindrado ministro Marco Aurelio se fixando - e de forma errônea - à letra fria da lei (lei fajuta inserida pela Câmara dos Deputados)? Onde fica a nossa segurança individual sabendo que indivíduos de alta periculosidade estão rindo à-toa pelas ruas? Por quê esse poder imperial de seres humanos que se julgam deuses, julgadores que interpretam as leis a seu bel prazer?
(Foto: G1)
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
Ministro Marco Aurelio: infantil, de má-fé ou ignorante?
Que me desculpe o Ministro. Espero que a liberdade de expressão ainda coabite no Supremo Tribunal Federal.
Mas é inacreditável que um sujeito como ele interprete a lei de forma a soltar da prisão um delinquente de alta periculosidade, condenado a vários e vários anos de prisão, julgado em 2a. instância, como o tal André do Rap, que negocia toneladas de drogas entre o Brasil, países da América do Sul e Europa. Mesmo atrás das grades.
Esta interpretação do ministro mostra a empáfia de gente do poder. Preguiçoso, ele se absteve de examinar a ficha criminal do bandido e diz que "seguiu a letra da lei". Nós todos que nos danemos!
A tal "letra da lei" foi, obviamente, concebida lá na Corte Imperial de Brasília. Um Congresso ineficiente, que busca decisões para favorecer apenas os seus "pares", grande parte deles envolvidos e enrolados em processos. Continuam livres apenas por causa da chamada "imunidade parlamentar", uma aberração por eles criada e complementada com a proibição de serem presos no período eleitoral. Por isso, dezenas deles gastam fortunas em suas campanhas para sua reeleição, o que os livram de ver o sol nascer quadrado.
Aliás, Congresso que usurpa nosso pobre dinheirinho: ganham fortunas, escamoteadas através de verbas esdrúxulas para viagens, seguro-saúde, contas telefônicas, diárias e, principalmente, com um staff de assessores, assistentes, secretárias, os aspones da vida. Quantos e quantos flagrantes já ocorreram, detectando pagamentos a familiares, empregados domésticos, caseiros e que tais, todos eles alegadamente "dando expediente fora de Brasília"?
A luta por um Brasil melhor deveria começar com uma limpeza no Congresso Nacional, reduzindo para 1/3 o número de deputados, eliminando o Senado (qual a sua utilidade, sendo uma duplicata da Câmara Federal?), reduzindo salários e extirpando as famigeradas verbas extras.
Com certeza sobraria muito mais dinheiro para o Governo Federal distribuir aos mais carentes e miseráveis.