quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Ministro Marco Aurelio: infantil, de má-fé ou ignorante?

 

Que me desculpe o Ministro. Espero que a liberdade de expressão ainda coabite no Supremo Tribunal Federal.

Mas é inacreditável que um sujeito como ele interprete a lei de forma a soltar da prisão um delinquente de alta periculosidade, condenado a vários e vários anos de prisão, julgado em 2a. instância, como o tal André do Rap, que negocia toneladas de drogas entre o Brasil, países da América do Sul e Europa. Mesmo atrás das grades.

Esta interpretação do ministro mostra a empáfia de gente do poder. Preguiçoso, ele se absteve de examinar a ficha criminal do bandido e diz que "seguiu a letra da lei". Nós todos que nos danemos!

A tal "letra da lei" foi, obviamente, concebida lá na Corte Imperial de Brasília. Um Congresso ineficiente, que busca decisões para favorecer apenas os seus "pares", grande parte deles envolvidos e enrolados em processos. Continuam livres apenas por causa da chamada "imunidade parlamentar", uma aberração por eles criada e complementada com a proibição de serem presos no período eleitoral. Por isso, dezenas deles gastam fortunas em suas campanhas para sua reeleição, o que os livram de ver o sol nascer quadrado.

Aliás, Congresso que usurpa nosso pobre dinheirinho: ganham fortunas, escamoteadas através de verbas esdrúxulas para viagens, seguro-saúde, contas telefônicas, diárias e, principalmente, com um staff de assessores, assistentes, secretárias, os aspones da vida. Quantos e quantos flagrantes já ocorreram, detectando pagamentos a familiares, empregados domésticos, caseiros e que tais, todos eles alegadamente "dando expediente fora de Brasília"?

A luta por um Brasil melhor deveria começar com uma limpeza no Congresso Nacional, reduzindo para 1/3 o número de deputados, eliminando o Senado (qual a sua utilidade, sendo uma duplicata da Câmara Federal?), reduzindo salários e extirpando as famigeradas verbas extras.

Com certeza sobraria muito mais dinheiro para o Governo Federal distribuir aos mais carentes e miseráveis.

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