quinta-feira, 16 de julho de 2020

Tupamaros, Farc, Eta no Brasil?

Vídeo do SBT

Só para refrescar a memória dos leitores: os Tupamaros eram bandidos que começaram com assaltos a bancos, clubes de armas e outros negócios no início dos anos 1960 no Uruguai. Costumavam distribuir comida e dinheiro roubados aos pobres em Montevidéu . No final dos anos 1960, envolveram-se em sequestros políticos, "propaganda armada" e assassinatos.
FARC eram as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, tendo surgido em 1964 como um braço informal do Partido Comunista da Colômbia. As FARC lutam pelo controle da Colômbia, alegando combater a hegemonia ideológica dos Estados Unidos sobre o país, atuando principalmente em guerrilhas, sequestros e controlando o tráfico de drogas. 
O ETA (Pátria Basca e Liberdade) foi criado em 1959 com o objetivo de tornar a região basca (norte da Espanha e sudoeste da França) um Estado independente, promovendo movimentos de guerrilhas. Durante o período da ditadura de Francisco Franco, a organização ganhou popularidade devido ao grande número de atentados e mortes cometidos no país. 
Nós temos grupos similares no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro. Fotos e vídeos mostram bandidos armados com fuzis circulando pelas ruas das "comunidades" cariocas, desafiando a lei, a polícia e até o exército. As nossas Forças Armadas fizeram plantão no Rio de Janeiro com o objetivo de desmontar esse grupo de narcotraficantes... mas perderam a batalha. 
Os militares se retiraram e tudo continua na mesma, com tiroteios, mortes e assassinatos que chegam a uma proporção por nós desconhecida. Some-se ainda a estes bandidos as chamadas milícias... e está demonstrado o fracasso político do belo Rio de Janeiro. 
Se a luta por justiça fosse mais séria, o governo federal estaria encarando a situação carioca como um estado de guerra, colocando as forças armadas na situação de verdadeira guerra a exemplo do que fizeram os outros países ao enfrentarem os Tupamaros, as FARC e o Eta - todos praticamente liquidados.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Há 12 anos! E nada aconteceu! Vergonhoso!

O falecido estilista, apresentador de televisão e deputado Clodovil Hernandes, apresentou em 2008 uma PEC (Proposta de Emenda à constituição) que visava diminuir o absurdo e incompreensível número de deputados federais para 250 (praticamente a metade do número atual). Eis a notícia de 21/07/2008 - 18:25, cuja fonte é a Agência Câmara de Notícias: "A Câmara avalia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 280/08, que diminui o número de deputados federais dos atuais 513 representantes para 250. De autoria do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), a proposta determina que cada estado terá, no mínimo, quatro representantes e, no máximo, 35 deputados. Os parlamentares, de acordo com o texto, continuarão sendo eleitos pelo sistema proporcional, e o critério para o número de deputados por estado continuará o mesmo usado atualmente: a população. A PEC altera o artigo 45 da Constituição para inserir o novo número e estabelece ainda que eventuais territórios que venham a ser criados terão apenas um representante na Câmara Federal. A representação por estado e pelo Distrito Federal será estabelecida por lei complementar, proporcionalmente à população. Os ajustes necessários serão feitos no ano anterior às eleições (para que nenhuma das unidades da Federação tenha menos de quatro ou mais de 35 deputados). Enxugamento O parlamentar destaca que a atual composição da Câmara dos Deputados, com representantes de todos os estados e do Distrito Federal, "resulta em um Parlamento com diversidade de idéias, bastante plural, o que é imensamente positivo". Entretanto, ele considera que o atual número de deputados é excessivo, especialmente "em um momento em que a sociedade se volta contra a classe política e exige a depuração de seus quadros". Para o deputado, "uma Câmara com 250 membros já possuirá amplas condições de representar a diversidade da sociedade brasileira, e possibilitará um enxugamento de estruturas administrativas que redundará até mesmo em significativa diminuição de despesas públicas como ganho secundário". Além disso, o parlamentar ressalta que o funcionamento da Casa, com a simplificação, deve melhorar. "Preservado o federalismo com a manutenção da representação igualitária do Senado, estamos certos de aprimorar nossa democracia", acrescenta. Tramitação A proposta tramita apensada à PEC 170/99, que altera a composição da Câmara Federal para 380 deputados, estabelecendo um mínimo de três e o máximo de 70 deputados por estado. Já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a matéria deve ser analisada ainda por uma comissão especial, antes de seguir para o Plenário". Comentário: o governo federal é obrigado a dispender uma fortuna mensal para suprir os pagamentos de salários, mordomias, despesas extras, assessores, planos de saúde, viagens, verbas eleitorais, etc., etc., etc. dos "ilustres" (o entre aspas é uma ironia) parlamentares. Até hoje a PEC não foi aprovada (talvez nem tenha sido votada). Nenhum dos deputados se dignou a baixar seus próprios ganhos, principalmente nesta fase de pandemia, óbitos, desemprego, fechamento de empresas...

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Radicalismos


Estupefato. Foi a única palavra que encontrei para definir como me sinto no meio deste tumultuado processo "bolsonáticos X anti-bolsonáticos"!

Após sobreviver a todas as gestões presidenciais desde Getúlio Vargas, passando pelo regime militar, pela roubalheira do lulopetismo e pela louca Dilma, vejo os ânimos se acirrarem dia a dia de forma cada vez mais agressiva.

Não entendo a posição de fanáticos - muitos deles moram no Exterior e nem conhecem a atual realidade brasileira - que vestem a camisa do presidente, distribuem notícias fabricadas (inclusive fakes) e colaboram para corromper as mentes dos leitores em suas redes sociais.

Penso que cada um de nós tem o absoluto direito de externar opiniões e assumir posições. Mas o radicalismo que toma conta de grande parte dos brasileiros provavelmente nos conduzirá a desfechos indesejáveis e nefastos.

Faltou desde sempre aos governantes brasileiros interesse e empenho em reduzir as diferenças sociais, proporcionar educação e saúde, investir em infra-estrutura e, principalmente, extirpar o terrível cancro da corrupção que reina entre políticos, assessores e maus empresários.

Nossa luta deveria ser por exigências: cumprimento das leis, aplicação correta do dinheiro público e, principalmente a eliminação do gritante abismo entre a "corte" dos 3 Poderes e nós, vassalos pagadores de impostos. 

terça-feira, 2 de junho de 2020

70% versus 30%


Este é o novo slogan dos anti-Bolsonaro. Refere-se ao resultado de uma pesquisa indicativa de que apenas 30% apoiam hoje o presidente, após todas as trapalhadas e celeumas em que este se meteu.
Curiosamente, 30% era também a porcentagem média de apoiadores do luladrão, um número praticamente imutável, chovesse ou fizesse sol, seus partidários roubando muito ou pouco, corruptos ou não.
Presume-se então que eventualmente cerca de 40% dos eleitores hoje não têm partido político, não apoiam fulano nem sicrano, grande parte votaria nulo ou branco e obviamente não estão satisfeitos com o andar da carruagem.
Significa também que tanto Bolsonaro quanto qualquer um que se candidate às eleições presidenciais de 2022, terão de ralar muito, aglutinar mais eleitores e se esforçarem em técnicas de convencimento, confiança e capacitação.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Oportunidade perdida


As eleições presidenciais de 2019 representaram a oportunidade que os brasileiros esperavam para tirar do poder e de suas vidas a turminha do PT - os corruptos, incompetentes e indignos usufrutuários dos nossos suados ganhos.
Bolsonaro assumiu e trouxe esperanças de mudanças. 
Infelizmente, tudo indica que o ex-deputado não estava preparado para assumir o poder. Controverso, sujeito a explosões de humores, desobediente aos princípios básicos que regem a formalidade do seu cargo, influenciado por filhos de propósitos suspeitos, o presidente acredita que os bolsonáticos - ou a sua turma de "apoiadores - representam a maioria do povo brasileiro. Ledo engano!
Pesquisas indicam que os bolsonáticos representam cerca de 30% do eleitorado brasileiro, assim com os petralhas representavam também uma porcentagem similar, seguidores do desonesto (para dizer o mínimo) lula da silva.
Com as patacoadas de Bolsonaro, os ânimos começaram a se exaltar - além do razoável. Grupos pró e contra o governo montaram verdadeiras máquinas de informação e desinformação através das redes sociais, blogueiros, youtubers e os chamados "influenciadores digitais".
Infelizmente é quase impossível checar a veracidade de tudo que é publicado. Somos bombardeados minuto a minuto pela mídia, cujos jornalistas - da imprensa ou do rádio e tevê - são obrigados a seguir a cartilha dos seus empregadores, por interesses muitas vezes escusos. 
As passeatas e os movimentos de rua que tiveram início em Brasília e agora se estendem por outras cidades, se mostram cada vez mais violentas e assustadoras. Nem o confinamento impede aglomerações, comícios e confrontos, na contramão da sensatez de milhões de brasileiros.
E agora, Bolsonaro? 

sábado, 16 de maio de 2020

Pandemia e política: mistura perniciosa


Desde a gripe espanhola de 1918, nunca os brasileiros enfrentaram uma pandemia de tal vulto como esta do Covid 19.
A partir do momento em que a pandemia espalhou-se pelo mundo, cada país atingido procura desesperadamente e à seu modo caminhos para combatê-la. 
A maioria deles tem envidado seus esforços focados em encontrar a melhor solução pelo bem dos seus cidadãos. 
Médicos, pesquisadores, infectologistas e outros cientistas procuram compulsivamente um remédio, uma vacina, um paliativo, uma solução para este combate que tem ceifado vidas ao redor do mundo.
Infelizmente no Brasil, além das dificuldades inerentes ao nosso enorme território, com diferenças extremas nos usos e costumes de Norte a Sul, ocorrem deficiências culturais e financeiras: há pessoas sensatas que compreendem a importância do confinamento, das máscaras, da proteção familiar... e outras que esbanjam ignorância, acreditam ser imunes ao vírus, contestam e desobedecem as autoridades sanitárias e as regras impostas pelos governantes.
Por outro lado, nosso país vive uma turbulência política desnecessária frente à pandemia. Presidente e governantes se digladiam diariamente discutindo sobre confinamento e abertura, sobre fechamentos de atividades ou suas liberações. Pior: o presidente entra em litígio com sua própria equipe, principalmente na área da saúde, tentando impor seus conhecimentos rudimentares sobre a forma do combate em uma ciência que lhe é obscura e desconhecida.
Os veículos de comunicação se regalam com o pandemônio derivado da pandemia. Assuntos não lhes faltam e os desentendimentos políticos fornecem um prato cheio para sua degustação. Há inclusive apresentadores e comentaristas da televisão que nitidamente faltam salivar de satisfação.
Portais e blogs a favor e contra o governo distribuem notícias a granel, inclusive as chamadas fake news.
Só resta aqui um comentário final: esta é e foi a política de sempre em nosso país. Ou o país não se chamaria Brasil.