terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Lembrando o Pasquim

Entre  junho de 1969 e novembro de 1991 circulou um jornal absolutamente diferenciado de todos os outros: era o Pasquim, rotulado como um veículo da contracultura, com textos e reportagens diferenciadas e desafiadoras.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Podcast: A "montanha russa" do Parque do Ibirapuera

 

Antes de se transformar no parque que conhecemos hoje, o Ibirapuera em São Paulo era um local ermo, com matagal e árvores. Obras gigantescas foram executadas com a finalidade de entregar o complexo por ocasião das comemorações do IV Centenário da cidade.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

"Propaganda subliminar, o perigo!"


Ouça o que alguns publicitários produzem para que você adquira produtos e serviços, ou seja subconscientemente induzido a votar em algum político:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

"Embalagens e a Terceira Idade"

Fabricantes de produtos alimentícios e agências de propaganda aparentemente se esquecem do público consumidor da Terceira Idade.
Rótulos e embalagens são criados, muitas vezes propositadamente, para dificultar a leitura.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O que aprendi com a pandemia

 

    Primeiro, descobri que a cada 10 especialistas comentando sobre o Covid 19 surgem duas, três, quatro ou mais opiniões conflitantes. Deles, não aprendi nada.
    Aprendi que o ser humano se divide em duas espécies: os que atendem às recomendações das autoridades e os que se negam peremptoriamente a segui-las.
    Aprendi que parte da população entende a necessidade do uso de máscara de proteção e a outra parte provavelmente tem bloqueios mentais, deixando-a de lado, usando-a sob o nariz, ou só cobrindo a garganta (como se tivessem cachumba), ou ainda pendurada na orelha.
    Aprendi que a o pessoal da imprensa anda esfregando as mãos de contentamento, pois o assunto pandemia é interminável e dá margem a reportagens espetaculosas, dramáticas e sensacionalistas.
    Aprendi que grande parte dos governantes – em especial nosso presidente da república - se esmera em dar o péssimo exemplo do não uso das máscaras, provocando aglomerações, tocando as outras pessoas com as mãos, muitos se beijando nas faces e se contrapondo a todas as recomendações dos infectologistas.
    Aprendi que nem mesmo nos países ditos evoluídos existe um consenso em relação às medidas que devem ser tomadas. Confinamento ou não confinamento, escolas abertas ou fechadas, multar ou não multar os transgressores das medidas preconizadas, aeroportos liberados ou paralisados...
    Aprendi que muitos jovens desta geração são totalmente diferentes dos da minha: não leem notícias, se alienam em relação à pandemia, desobedecem aos pais saindo para as baladas ilegais, se imaginam imunes ao vírus e dão pouca ou nenhuma importância à integridade física dos outros.
    Aprendi que os políticos mais uma vez sobrepõem interesses particulares, muitas vezes escusos, acima das necessidades dos seus eleitores – e aqueles que possuem dentro de si os genes da maldade, se aproveitam da pandemia para concretizar negócios, faturar comissões, efetuar compras inexistentes e enriquecer à custa dos doentes.
    Aprendi que, depois de 9 meses de pandemia, realmente não aprendi nada!

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O buraco é mais embaixo

Só não enxerga quem não quer: a maioria dos problemas brasileiros resulta da inércia, inépcia e incompetência dos governantes, que simplesmente viraram as costas para a pobreza crescente no Brasil. Na mesma medida em que cresce o número de favelas, barracos, palafitas, invasões de terras, assentamentos ilegais – últimos recursos de uma população excluída e marginalizada – cresce também a deficiência no ensino, a falta de escolas, de assistentes sociais, de amparo aos mais necessitados.
Crianças que largaram os estudos, famílias desestruturadas e o avanço dos traficantes e das milícias, fazem com que aumente o número de jovens cooptados pela criminalidade, que promovem seu “acolhimento”, oferecem uma sensação de pertencimento que os jovens não obtêm em suas casas. Grande parte dos seus irmãos são frutos de diferentes pais, num segmento social em que as palavras casamento e união estável inexistem.
E o que exatamente os governos federal, estaduais e municipais via de regra fizeram para mudar este status quo? Instalaram mais escolas próximas destes bolsões de pobreza? Enviam assistentes sociais para orientações sobre higiene, alimentação, controle de natalidade? Oferecem creches para as mães deixarem seus filhos e, em geral como chefes de família, poderem trabalhar e levar sustento às suas proles? Como anda o atendimento hospitalar? Onde estão as obras de infraestrutura (água, esgoto, arruamentos, eletricidade sem os chamados “gatos”)? Quais programas habitacionais foram realmente implantados em larga escala?
As charges e fotos de políticos visitando as periferias são comuns em época de eleições. Poucos deles realmente se preocupam com os problemas. Não tive a oportunidade de ver um único projeto de candidato que oferecesse ideias nem soluções para essa imensa massa de marginalizados.
O buraco é bem, bem fundo!