quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Às cavernas retornaremos!

 

O tema aquecimento global parece não sensibilizar em absoluto as pessoas, já que as projeções de especialistas nos dão conta de que o pior não acontecerá tão cedo. Apesar de muito se falar sobre o assunto, poucas ações concretas têm sido realmente executadas.   

Apresentei este texto em 2008 na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina explorando o tema aquecimento global após o ex Vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, ter-se dedicado à causa e recebido o Prêmio Nobel da Paz de 2007,
O tema aquecimento global parece não sensibilizar em absoluto as pessoas, já que as projeções de especialistas nos dão conta de que o pior não acontecerá tão cedo. Apesar de muito se falar sobre o assunto, poucas ações concretas têm sido realmente executadas.   
Por isso, em futuro aparentemente nem tão longínquo, o homem deverá lutar bravamente pela sua sobrevivência.
Estados Unidos, à época o maior causador do estrago, vinha se recusando a reduzir seus poluentes e a mudar várias tecnologias e produtos que provocam a redução da nossa camada de ozônio.
Do jeito que as coisas caminham, cidades sofrendo cada vez mais com calor, inundações e secas, derretimento de icebergs, elevação dos níveis de água nos oceanos, múltiplas e destruidoras queimadas, rios secando e outros transbordando, tempestades, tornados, furacões e até tsunamis, será impossível ao homem sobreviver, em médio prazo, na face da Terra.
Não falo daqueles que ainda terão recursos para construir bunkers ou cidades submarinas, com todo o conforto e preenchendo suas necessidades. Ou dos canadenses, que por razões inversas (muito frio), já construíram cidades subterrâneas.
Falo dos pobres e miseráveis, que a exemplo dos dias atuais, serão novamente os maiores prejudicados. Não lhes restará alternativa a não ser se refugiarem nas montanhas, morando em cavernas para sobreviverem.
Toda a humanidade deverá mudar de hábitos, queira ou não. Os alimentos e a água serão escassos, novas doenças dizimarão parte da população (o Corona Vírus é um exemplo), os mais fortes sobreviverão aos mais fracos na luta pela vida e toda projeção que se queira fazer do futuro esbarra nas atitudes que os governantes dos países poluidores tomarem HOJE. De preferência, antes do almoço!
Tudo indica: das cavernas viemos, às cavernas retornaremos.
E naquele dia, terminei de escrever o artigo por aqui, pois o calor estava insuportável.

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