quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Os humanos não aprenderam nadinha

No Século XII, Gengis Khan exterminou todos os que não aceitassem sua ideia de formar uma grande confederação mongol. Total de mortos: 40 milhões.
Josef Stalin, tirano russo, adotou técnicas variadas para perseguir rivais políticos, dizimando entre 20 e 25 milhões de pessoas. Entre 1932 e 1933 forçou a Ucrânia e o Cazaquistão a exportar todos os seus alimentos, matando os nativos de fome.
Entre 1958 e 1962, o líder comunista Mao Tse Tung liderou o “Grande Salto Adiante”, uma reformulação econômica que pretendia transformar a China em uma potência industrial – mas provocou um colapso que levou pelo menos 40 milhões de pessoas a morrer de fome.
A Alemanha de Hitler dizimou 6 milhões de judeus e 10,5 milhões de eslavos. Também perseguiu gays, ciganos, romenos e sérvios.
No Camboja, em apenas quatro anos, o ditador Pol Pot acabou com 1,7 milhão de pessoas, cerca de 20% da população do próprio país.
Na Turquia, o governo forçou minorias ao exílio, em longas caminhadas rumo a campos de concentração onde hoje fica a Síria. Morreram de 1 a 1,5 milhão de armênios e 750 mil assírios.além de gregos e curdos que também foram expulsos ou condenados à morte por inanição.
A separação da Índia com o Paquistão, em 1947, desengatilhou uma série de tentativas de genocídio entre muçulmanos, hindus e sikhs na região, resultando em 2 a 3 milhões de mortos.
No Congo Belga, o rei belga Leopoldo II massacrou a população e a escravizou para trabalhar na extração de borracha na década de 1890, resultando num total de 5 a 8 milhões de mortos.
A lista de crueldades seria interminável. As razões são sempre as mesmas: luta pelo poder, por territórios, por questões religiosas, étnicas, militares, ou culturais.
São milhões e milhões de mortes contabilizadas, que ocorreram no transcurso dos séculos, dizimando famílias, aldeias, povos e raças.
E mesmo assim, ainda existem hoje uns imbecis radicais, que se arrogam o direito de criar grupos para insuflar o ódio racial contra estrangeiros em seus países, contra grupos religiosos, contra etnias… para demonstrar que os humanos não aprenderam nada O noticiário continua recheado de reportagens sobre atentados racistas nos Estados Unidos, a guerra na Síria que parece não ter fim, barcos com refugiados que naufragam no Mediterrâneo, venezuelanos que fogem da fome em seu país, a interminável provocação dos palestinos contra Israel, matanças pelo grupo Boko Haram que alegadamente luta pela xaria...
Qual será o futuro da Humanidade? Qual será o nosso futuro?

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