terça-feira, 17 de setembro de 2019

Um quase Muro de Berlim


Existe uma casta política que vive encastelada lá em Brasília, curtindo sonhos cor de rosa, repletos de mordomias, polpudos salários, “staff” de assessores – entre aspones e dipones – viagens aéreas sem custo, moradias sem custo, assistência médica sem custo… são verdadeiros usufrutuários da abastança que ronda o poder, um privilégio destinado a poucos.
Não bastasse a inoperância da maioria dos congressistas, que lá estão aparentemente para aprovar mais e mais regalias e benefícios em proveito próprio, nas duas casas legislativas impera o nepotismo, a contratação e a indicação de primos, irmãos, tias, cunhadas, netos…
Votações secretas e votações através de lideranças dos partidos – sem que seja necessário apertar um botão que os identifiquem – provam que ao invés de um vidro transparente para que a população possa acompanhar os seus trabalhos (se é que trabalham), existe um muro de concreto isolando os congressistas dos seus eleitores. Quase um Muro de Berlim.

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