segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Agressões, brigas, homicídios, feminicídios

 

“A violência é tão corriqueira, que muitos homens não a identificam. É uma geração que foi criada para não levar desaforo para casa.”
Fernando Acosta, psicólogo
 
É difícil compreender o que motiva um homem ou uma mulher a praticarem agressões, brigas e até homicídios entre si, terminando seus relacionamentos amorosos, muitos deles de longa data, de forma tempestuosa e extremamente cruel. As estatísticas nos mostram que não há padrões definidos nestes relacionamentos: são desde namorados, amantes, companheiros e noivos, até casados ou adúlteros.
Também não existem faixas de idade específicas, apesar de ocorrerem mais casos entre pessoas que ainda não atingiram a meia-idade. As desavenças ocorrem em todas as faixas etárias, independentemente do tempo que os casais se conhecem.
As mesmas situações ocorrem em todas as classes sociais, desde pessoas ricas, bem de vida e profissionalmente respeitadas, até nas camadas mais miseráveis das periferias.
Apesar de imaginar que somos suficientemente lúcidos para entender as explicações teóricas de psicólogos e psicanalistas, a maioria de nós não consegue se colocar em uma situação dessas, onde agressividade, histeria, armas e sangue subitamente passam a fazer parte do violento cenário.
Algumas agressões e assassinatos analisados foram arquitetados antes do evento. Nesses casos, o perfil estudado pelos especialistas indica frieza, insensibilidade e falta de valores, muitas vezes chegando a personalidades psicóticas.
Grande número de casos é motivado pela bebida ou pelas drogas que o agressor – ou o casal – ingeria.
Ciúmes ou rejeição também surgem frequentemente no processo de deterioração de uma união, ocorrendo perseguições, espancamentos, brigas e até assassinatos, arruinando vidas, dividindo famílias, na maioria das vezes perdendo o contato com seus filhos e passando anos a fio em uma prisão.
JEB

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